A entrevistada é uma mulher com todos os propósitos de gente de boa índole mas que vive a aventura de ser uma mãe que abdicou de singelezas como uma história de amor ou, e, o amparo de um companheiro - escolheu a via da inseminação artificial. Educa portanto uma criança que não terá pai, por deliberação. É isso o que quero focar, imaginem uma pessoa deveras desprendida. Somente. Na mesmíssima entrevista, depois de já a 'conhecermos' um pouco, percebi um contraponto do caraças: perdeu uma medalha que sempre! mantinha consigo e que, apurei, lhe trazia paz, segurança, calor, harmonia. À conta desta perda viveu um enorme desalinho e calcorreou mundo procurando por uma igual e que, presumo (ou adivinho, sei lá), lhe servisse os mesmos propósitos. E encontrou. E viveu um alívio daqueles inesquecíveis.
Bom, basicamente é isto: é normal que as pessoas tenham altos e baixos, só que há pessoas que têm os altos muito altos e os baixos muito baixos.
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