Eu cheia de nhó nhó nhós acerca de me safar com o transporte do bloquinho rudimentar, que não cabia na mala liliputiana que iria usar durante o (o! incrível) dia, e ah que corto as folhas ao meio e assim vai caber lá dentro e ah eu vou ter tanta coisa para reter e ah às tantas nem vou rabiscar as coisinhazinhas do costume e ah e ah. Pois não. Tanto não rabisquei porra nenhuma como não gravei áudios com merdice nenhuma. Ficou, e está, tudo cá dentro, borbulhando em lume brando. E é assim que deve permanecer enquanto não debitar tudinho. Lembrei-me até de um programa de culinária que uma vez vi, dizia o Chef que a comida de tacho é para borbulhar lentamente, com calma, pois cada borbulha liberta sabor e, se as borbulhas forem de rajada, lá se vai o apuramento da comida. Sei que já registei esta ideia, barra, ocasião no blogue, vou pesquisá-la e já cá venho. Encontrei, clicar aqui, querendo ler. De volta ao fulcro deste post: pois que não apontei nadinha nadinha no bloquinho rudimentar, e, para tal, tinha até decidido usar as folhas mais bonitas, que são umas que têm umas listinhas nas margens. Mas não fiz. Adoro escrever. Adoro. Mais do que adorar, necessito deste despachar de vida, de desejo intenso de tudo registar, de transformar a meu jeito. Mas escolhi ver a vida. Senti-la. O dia foi muito bom. Humanamente. Emocionalmente. E é categoricamente que o digo. Preteri portanto o meu incessante rabiscar, prometendo-me que tudo reteria na memória por modo a posteriormente publicar. E pronto, é bem verdade que ando a fazer isso mesmo há uma semana e picos.
E esta fotografia... ? Hum. Para aí duzentas chávenas. Caraças. Retratei-as no lugar onde passei algumas horas antes da cerimónia. Gravei lá também alguns vídeos. Percebi agora mesmo que, se não rabisquei tanto como é meu costume, foi porque tinha a mente mais disponível para a irrepetibilidade desse dia. Foi isso, foi.
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