Não tenho a certeza de ter seguido uma sequência de assuntos, barra, ordem de acontecido, porém, tenho para mim que o fiz, e fi-lo mais para assumir um certo rigor, que me ajudaria a ir rasurando os recantos da mente, do que por ser bonito ou apropriado. Seja lá como for, estou agora decidida a marimbar, conscientemente, para o registo pela ordem de acontecido. Venho dizer que sim, quando a minha mãe morreu pensei: oh, a minha mãe já não vai ao casamento do rico filho; e que sim, quando o meu pai morreu pensei: oh, o meu pai já não vai ao casamento do rico filho. Venho dizer que lhes senti a falta. Venho dizer que senti também a falta da minha sogra. Senti muito a falta deles os três. Os ricos filhos têm um avô vivo, o meu sogro, que foi convidado a ser o 'menino' das alianças, contrariando assim um dos costumes mais vincados que este tipo de cerimónias tem. Em dado momento uma criança surge, transportando um cestinho com duas alianças. Ali não, ali foi um idoso que transportou uma caixinha com duas alianças. Esse momento foi um dos pontos altos deste casamento. Mesmo.
Sem comentários:
Enviar um comentário