terça-feira, 2 de julho de 2019

À procura até encontrar

Andei às voltinhas pelo estaminé na angelical intenção de encontrar o meu telefone, que lhe havia desperdiçado a companhia, só por dizer que sei lá onde. No meio destes preparos, é então que tenho uma ideia estapafúrdia: telefonaria ao meu colega para que ele de lá telefonasse para mim e assim, mediante a localização do toque, e isto somente por meio do ouvido, conheceria o paradeiro do meu, mais inundado de amor, telefone. Só que para eu telefonar ao meu colega precisava do amado telefone, né? É. Ganda maluca, atão mas como? De modo nenhum, pois claro. Fui então dar com o bicharoco junto do marcador de chaves. Tipo ali à mão, minha e de outros. De resto, há outros spots: em cima das latas de desengordurante, apoiado numa caixa de fechadura, jogado por sobre o molho de papelada, os quais inspecionei antes, não sei se estava claro mas, levada pelo comum, sei que agora está.

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