Lá fui ao supermercado, com a canção do momento a martelar em dois interiores: a minha cabeça e o meu automóvel de matrícula portuguesa.
Comprei massas apaneleiradas.
Não comprei os óleos apaneleirados.
A saber:
De massas, foi umas com fibra de bambu, umas cujos cereais são o milho e o arroz, umas com... Não sei de cor, vou ver. Já fui, é de amaranto, teff e quinoa. Está bom de perceber, né? Por que raio é que eu ia saber de cor que o pacote de massas diz que as massas são de coisas com estes nomes, né?
De óleos, seria um de sésamo, um de abacate, um de grainhas de uva. E há coisas que eu não entendo na Língua Portuguesa, por que é que grainha não tem acento no i se a gente mete lá toda a entoação, intenção, exaltação?!
Foi fixe ir ao supermercado, comprei o necessário, o desnecessário e até o supérfluo, mas tinha a cabeça zonza e os olhos quentes. Pronto, são coisas que me acontecem, já sabem que sou uma pessoa especial, cheia de questões interessantes. E até originais.
Foi fixe ir ao supermercado, comprei o necessário, o desnecessário e até o supérfluo, mas tinha a cabeça zonza e os olhos quentes. Pronto, são coisas que me acontecem, já sabem que sou uma pessoa especial, cheia de questões interessantes. E até originais.
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