Há pessoas naturalmente simpáticas, há pessoas que sorriem só por isso, sai-lhes, e há pessoas que me sorriem e eu não lhes sorrio de volta. Isto, se for na rua e não as conhecer, calha portanto de nunca as ter visto, vá, e se sorriem e a gente não se conhece eu parto do princípio que o sorriso não é para mim. Há dias, ali para os lados da árvore amarela, passei por duas jovens que estavam sentadas na soleira de uma porta, aparentemente descansando da marcha ou então de algum trabalho. Ambas me sorriram, mas mais uma do que a outra. Era mesmo para mim, o sorriso, uma vez que a mais sorridente tinha a cabeça levantada na minha direção. Não sorri. Nada. E vou deixar-me disto, foi por conta do sorriso despretensioso daquela jovem que decidi mudar.
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