sexta-feira, 8 de maio de 2020

O balcão

Aquando da extinção do velho estaminé, havendo necessidade de encaixar uns quantos pertences no (meu) estaminé, a lateral de um dos balcões ficou sem visibilidade, acabando por esconder uma frase que eu tinha pintado (ou escrito?) precisamente aí. Ora, o estar escondida fez-me esquecê-la e, quando num dia destes eu e o meu colega alterámos a disposição do balcão, ei-la! Digo (ou exclamo?) a frase.

Eu escrevo no balcão. Ah ah.

Afinal são duas frases. Não achei lá muita piada à frase em si, quem me lê com regularidade já percebeu que me canso das próprias expressões e tiques de escrita, achei piada foi à descoberta, é que já não me lembrava de tal coisa. Mesmo.
A expressão encerra uma certa dualidade, afinal eu escrevo no balcão porque o computador é lá que está apoiado e foi no balcão, literalmente, que escrevi a dita expressão. Ainda pensei: ah e coiso, vou tirar uma foto para mostrar às pessoas, mas fica para outro dia.

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