Ando a ver vídeos dos mais antigos que tenho, tão antigos que pertencem ao anterior canal e que contam com cerca de meia dúzia de anos, são ainda do tempo em que não se vê eu, só se ouve a voz. Dei início a essa actividade porque, num repente, fiquei consciente que não falava quase nada e escrevia mais que muito. Então decidi que estava na hora de falar, encontrando neste método um apoio para continuar. Digo continuar porque o começar é, quase sempre, a parte mais fácil dos propósitos. Tenho para aí uns cem vídeos onde aparece uma imagem estática, a escolha recaía sobre um objecto que para ali andasse, enquanto falo acerca do que quis expor na altura. Essas gravações eram feitas no velho estaminé e, ou, no lugar escondido. Quando no velho estaminé, eu, inexperiente, deixava o rádio a tocar (actualmente o YouTube não permitiria tal coisa) e, se me encontrava no lugar escondido, então ouvia-se por junto os passarinhos e o zummmm de um ar condicionado já um bocado cansado que por lá existia. E eu ia falando. De coisas. Comecei este post com um 'ando a ver vídeos', mas afinal estes não são de ver, são de ouvir.
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