Mediante pedido, emprestei uma caneta a seu Freitasse, quando circulávamos na rua, nós dois e o meu colega. À pergunta inicial «alguém aí tem uma caneta que me empreste?» o meu colega apontou para mim. Respondi com entusiasmo que tenho sete canetas e que com prazer lhe emprestava uma delas sim senhor. O meu colega apurou a questão:
«Oh, ela tem sempre canetas. Gosta de escrever.»
Não fora o meu colega e o número de pessoas sabedoras disto meu (tão meu... digo: o blogue, mas digo principalemente o gosto pela escrita) seria ainda mais reduzido. Coloquei então a caneta azul na posse de seu Freitasse, não sem antes lhe mostrar orgulhosamente o molho que viaja comigo diariamente e, quando ma devolveu, seu Freitasse disse: «Obrigado, Gina. Acho que a tua caneta me deu sorte, viu?» Não me foi dado a conhecer para que serviu, mas se lhe deu sorte, tanto melhor.
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