É um vaivém constante, o dos homens da obra aqui ao lado, sempre que chega algum carrego de material: ele é tijolos, ele é sacas, ele é ferramentas, ou então é preciso despejar o entulho. Por vezes cruza-se um com outro, ou um outro com ainda um outro. É giro de ver, passam-me à frente dos olhos, como não ver e achar giro? Aliás: ao momento tratam precisamente dessa tarefa, por isso é que me lembrei que no outro dia, aquando de um cruzamento de dois, ia um carregado e o outro provocou ironicamente: «grandalhão!» É realmente pequeno, o grandalhão, mas reagiu de imediato: «vai à merda!» Não sei se o outro foi mas sei que o grandalhão continua pequeno.
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