Retomei as aulas presenciais no Ginásio.
Na primeira aula tive o prazer de ver a professora sorridente. «Nota-se que estou mesmo feliz?», perguntou ela, para todos, respondi que sim. Vocalmente. E na minha cabeça está que lhe sorri aos bués, o que também é fixe.
Na segunda aula vi-me em prancha com remada e, achando que estava no ponto, alegrei-me. Nesse preciso momento a professora comentou com espanto: «Gina! Que estabilidade!» Pá, desmanchei-me a rir e, por junto, desmanchei a postura. Caraças.
Na terceira aula cheguei com tempo a mais para a dita, porém, de menos para fazer qualquer coisa em outros departamentos do Ginásio. Equipei-me e sentei-me num dos bancos do balneário, esperando a hora. Continuo a ser uma desassossegada da porra, não me vejo sem fazer coisas, sinto que não posso estar a modos que vazia porque me encho rapidamente do imprestável, e, por não estar a fazer coisas, pensei então no imprestável. Ouvi alguém perguntar «está tudo bem?» mas pensei que não era comigo. A pessoa insistiu e percebi que a questão era para mim. Olhei e vi uma jovem com uma expressão muito agradável. Na minha cabeça está que sorri tristemente. Respondi que sim e agradeci. Depois estiquei a ocorrência uma beca, alindando-a com toda uma catrefada de frases nascidas do é-assim-a-vida-cada-um-com-as-suas.
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