sábado, 15 de maio de 2021

Pastéis de nata

Da última vez que preparei pastéis de nata esqueci-me de pôr o açúcar na mistura de levar ao lume. Dei pelo esquecimento porque, ao ferver, a mistura estava meio que talhada e eu bem sabia que tinha traçado todos os itens necessários à obtenção de um bom resultado, em termos de dissolver tudo antes de ir ao lume e escolher acertadamente a intensidade do bico do fogão. Au eva...
«Ah!... Esqueci-me do açúcar!»
Pensei eu, sei lá se com voz também. Estava sozinha, o que mais faço é falar sozinha quando estou sozinha. Acomapnhada... ai perdão, acompanhada também, mas, se me ponho a prolongar este tema, saio do tema que me trouxe a este post. De maneiras que, pá, apareceu-me um creme com uma consistência tão estranha que me lembrei do açúcar que não havia posto e imediatamente me pus no encalço do frasco, alcancei-o, idem para a balança, pesei-o e joguei-o para dentro da caçarola, que entretanto havia retirado do lume, pois claro. O giro deste esquecimento é que pude perceber quão maravilhosa é a química da doçaria – logo que o açúcar derreteu a mistura aduqiriu... ai perdão, adquiriu a consistência esperável.


a receita aparece em clicando aqui (pá, sei lá eu se alguém quer saber como correu a vez primeira dos pastéis de nata)

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