Num conhecido filme americano surge uma mulher rodeada de pombos, uns esvoaçam à sua volta, outros ao ombro e tal e tal, o que dá a ideia de que são amicíssimos, quiçá morem juntos e mais não sei o quê. Pois bem, a avenida, ou, Lisboa, vá, tem um homem dos pombos. Nunca o vi a alimentá-los, portanto: amicíssimos duvido que sejam porque já o vi a bater os pés com força para os enxotar. Ora isto torna bem estranho o que vi agora mesmo em frente ao meu balcão: o dito homem precedendo um bando de pombos... Sério. Primeiro passou ele, magro e encardido, depois o bando, esvoaçando, a fazer-se amigo. Ou então em perseguição maldosa, afinal o enxotar de pés que referi acima era convicto. Enfim, há pessoas magnéticas.
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