Aquelas receitas que recorto das revistas e dobro em quatro e guardo para que na posteridade as confecione, não que sejam muitas, mas são de há muito tempo e portanto vou deitá-las fora não tarda. Há pouco estive a corrê-las e percebi que as desprezo um pouco. Ou não lhes jogo vontade em cima. Não quero gastar esse tempo com essas receitas. Há duas com claras. Lembro-me que as guardei principalmente por usarem esse ingrediente, que se há coisa que as claras são, é sobrantes, é um problemão usá-las. Posso fazer omelete. Sim. Mas também não quero. Há uma outra que é uma tarte de ameixas e já passaram dois Verões e não cheguei a fazê-la. Uma outra tarte é de caramelo ou lá que é. Nada de novo, afinal, é base e creme e caramelo. Três camadas. Perfeitamente normais de serem inventadas por esta que está aqui a escrever isto. Outra receita leva manga e maracujá, no estilo meio por meio, e é também uma tarte. Quero dizer, se bem me lembro, é. Ou é um doce de colher, um daqueles que precisa com desespero que um agente o solidifique. Não é importante lembrar-me, lá isso. Com maracujá há também um recorte que ensina a fazer uma sangria. Aquilo é de todo, só pode. Vinho branco com polpa de maracujá, água gaseificada e hortelã... Pois como não ser de todo, ou mesmo o todo de um todo, né? Poi zé.
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