Ao terceiro quilómetro do IP1 cheirava a pinheiros e, ao quinto, a gado. Parei para comer coisas. Serviram-me uma sande de queijo e uma meia de leite, isto: a meu pedido. O pão era bom (estava no Alentejo, o Baixo, como não sê-lo?!) e o queijo era, não mau, mas não bom. E agora vou falar de fotos que não publiquei nem comentei. A primeira é uma traição que me faço, se afinal não gosto nada de publicar fotos, antes de mais, no Instagram. Pois foi o que ocorreu com uma das primeiríssimas fotos tiradas. Trata-se de um pingo de doce de ovos que escorregou de uma colher e um fio de ovo que se rebelou contra a outra. Achei logo ali, imediatamente antes do clique, que parecia um espermatozóide em busca do óvulo. Como não quis deixar passar a empolgacão e achava que ia escrever aos bués no blogue assim que pousasse na dormida que ocorreria daí a horas, escolhi o Instagram para publicar a ideia. Acerca desse escrever, devo dizer ainda que intentei fazer os meus registos por escrito e tirar fotos e, aí sim, publicar no blogue. Lembro até de idealizar que, mais tarde, passaria tudo a limpo para o blogue, para ter a 'questão' também acontecida em letras virtuais. Só que não. Como aliás se pôde perceber (e pode, clicando aqui pode) pelo que publiquei durante esses dias. Ah, as escorregadelas desceram de duas sobremesas bem bem bem alentejanas: encharcada e pão de rala. Habitualmente, quando em refeições feitas por fora, eu e o Luís partilhamos uma só sobremesa, só que desta vez não conseguíamos escolher, de maneiras que pronto, pedimos duas. Posto isto, embora todos ver o espermatozóide e o óvulo:
Mas, antes disto tudo, passei pela floresta e fiz post (ver aqui) com alfinete e tudo, de seguida houve paragem para conhecer uma figueira – olá, 'miga, tudo bem? esses pigos deixam-se comer ó quê? - e deixaram (ver aqui), uns poucos quilómetros à frente descobri as gumãs mas não as colhi (há foto no mesmo link que apresento no parêntesis anterior). Pareceu-me que tinham donos, ou, no mínimo, alguém com muito apego territorial. A romãzeira é sita numa localidade mui pequena, mui singela e, até, mui desinteressante. De seu nome: Água do Porco. Este era o destino propriamente dito. No dia anterior ao da partida é que me dispus a escolher o destino e, como queria ir para sul, espiolhei os mapas Google e dei com este nome sem mais nem porquê. Atentem no seguinte: eu dizer que a localidade é mui desinteressante, não quer dizer que me tenha desinteressado de lá parar. Não. O que acontece é que, na verdade, é mesmo uma pequeníssima aldeia, sem mais do que duas casas. Bom, se calhar três, vá. E não tem mais nada senão romãzeiras e macieiras. Ah, há também um casebre, mas de tijolo, que abriga toda uma série de coisas, não retive de que género nem vou especular, não vá estar a introduzir-me na vida das pessoas de lá. Mas pronto, Água do Porco é - eu que atravesso o para lá de 'mui desinteressante' que eu própria estipulei que seria - interessante que se farta, uma vez que tem tão pouco e, sendo eu uma pessoa mui amante de coisas em poucochinho, jamais reduziria uma delas sem depois a vir enaltecer, né?
Chegada à praia de Melides, quando notei a imensidão, surgiu-me então a exclamação: «ah, percebo agora porque é uma praia tão apreciada...», que registei no post cujo link já se encontra acima. Quando quis legendar a foto em que estou deitada na areia, de frente para a água, surgiu-me então a expressão: «ah, o Atlântico em Outubro...» Só que, entretanto, tinha andado a ver se algum dos filtros do telefone melhoraria a foto, sei lá, queria-a mais fantasiosa, mais profunda, mais mais mais. E foi durante esse processo de 'melhoramento' da foto que percebi os dois tons na água. Ó pá tóin xiru! Mesmo! Nesse dia deixei no blogue a foto quase originalmente, coloquei apenas uma camadinha de 'Ilusão', que difunde a foto, fundindo formas e cores. Mas foi mesmo uma camadinha, uma coisita só, o mínimo. Mas fiquemos então com as tais fotos em que extraí as cores, numa o azul, noutra o verde:
… A do verde está uma pequena maravilha! Mas continuando com este percurso. Rumámos até Santiago do Cacém e eu fiz mais selfies, selfando-me toda eu. Ai. No blogue e no Instagram publiquei a mais maluca de todas, chamei-lhe 'infantil' e tudo, vejam lá, só assim naquela de suavizar. Já as outras, as bem-comportadas, as expectáveis, publico agora:
Bom, se calhar só esta última é que é expectável, as anteriores nem por isso... Adiante. O dia acordou a chover e não era pouco o que chovia. Antes do pequeno-almoço, servido no alojamento, tirei fotos molhadas. Acho-as bastante bonitas. Não têm filtro (e as imediatamente acima também não, já agora). Gosto da chuva. Mesmo. Não me rala nada levar com ela em cima. Mesmo. O que me rala é, caso não possa mudar de roupa e calçado logo a seguir, ter que permanecer molhada por horas. Isso é que me rala deveras. E sim, esta chuva era, e é, bonita e eu estava do lado de dentro, o que, por si só, me (nos) lança para o prazer que daí se retira. Contudo, a seguir, quando tive que percorrer uns espaços à chuva, não me ralei nada com isso, lá está. Mas vejamos então a chuva nas fotos:
Em Marateca houve paragem para café. Fui para uma parte de trás bebê-lo e selfar-me outra vez, resultando, não só nisto, como nisto, with no filter at all:
De resto, olhem, percorri a Serra da Arrábida e dei-me bem com os azuis, comi choco frito e uma salada manhosa, deixo fotos que ainda não publiquei mas, antes, e faço uma ressalva. Qualquer uma das fotos que constam neste post não tinham ainda sido publicadas. Aquando deste passeio eu queria ter escrito coisas no blogue e estava a sentir esta falta, de maneiras que escolhi fazer este post cheio de dizeres e de curvas. E é com estas fotos que largo o post, as fotos e até o passeio. Quero dizer, o passeio quiçá não o largue, não me vá lembrar de algo que não quero ver esquecido. Ponho sempre a minha grafomania à frente, lá isso. Eis a foto (afinal é só uma, achei melhor assim, e também a cortei, tal como fiz à do link aí atrás, não numa de m' imitar mas porque, sei lá, calhou assim) (e não, não tem filtro nenhum, nisso não m' igualei):
Mas, antes disto tudo, passei pela floresta e fiz post (ver aqui) com alfinete e tudo, de seguida houve paragem para conhecer uma figueira – olá, 'miga, tudo bem? esses pigos deixam-se comer ó quê? - e deixaram (ver aqui), uns poucos quilómetros à frente descobri as gumãs mas não as colhi (há foto no mesmo link que apresento no parêntesis anterior). Pareceu-me que tinham donos, ou, no mínimo, alguém com muito apego territorial. A romãzeira é sita numa localidade mui pequena, mui singela e, até, mui desinteressante. De seu nome: Água do Porco. Este era o destino propriamente dito. No dia anterior ao da partida é que me dispus a escolher o destino e, como queria ir para sul, espiolhei os mapas Google e dei com este nome sem mais nem porquê. Atentem no seguinte: eu dizer que a localidade é mui desinteressante, não quer dizer que me tenha desinteressado de lá parar. Não. O que acontece é que, na verdade, é mesmo uma pequeníssima aldeia, sem mais do que duas casas. Bom, se calhar três, vá. E não tem mais nada senão romãzeiras e macieiras. Ah, há também um casebre, mas de tijolo, que abriga toda uma série de coisas, não retive de que género nem vou especular, não vá estar a introduzir-me na vida das pessoas de lá. Mas pronto, Água do Porco é - eu que atravesso o para lá de 'mui desinteressante' que eu própria estipulei que seria - interessante que se farta, uma vez que tem tão pouco e, sendo eu uma pessoa mui amante de coisas em poucochinho, jamais reduziria uma delas sem depois a vir enaltecer, né?
Chegada à praia de Melides, quando notei a imensidão, surgiu-me então a exclamação: «ah, percebo agora porque é uma praia tão apreciada...», que registei no post cujo link já se encontra acima. Quando quis legendar a foto em que estou deitada na areia, de frente para a água, surgiu-me então a expressão: «ah, o Atlântico em Outubro...» Só que, entretanto, tinha andado a ver se algum dos filtros do telefone melhoraria a foto, sei lá, queria-a mais fantasiosa, mais profunda, mais mais mais. E foi durante esse processo de 'melhoramento' da foto que percebi os dois tons na água. Ó pá tóin xiru! Mesmo! Nesse dia deixei no blogue a foto quase originalmente, coloquei apenas uma camadinha de 'Ilusão', que difunde a foto, fundindo formas e cores. Mas foi mesmo uma camadinha, uma coisita só, o mínimo. Mas fiquemos então com as tais fotos em que extraí as cores, numa o azul, noutra o verde:
… A do verde está uma pequena maravilha! Mas continuando com este percurso. Rumámos até Santiago do Cacém e eu fiz mais selfies, selfando-me toda eu. Ai. No blogue e no Instagram publiquei a mais maluca de todas, chamei-lhe 'infantil' e tudo, vejam lá, só assim naquela de suavizar. Já as outras, as bem-comportadas, as expectáveis, publico agora:
Bom, se calhar só esta última é que é expectável, as anteriores nem por isso... Adiante. O dia acordou a chover e não era pouco o que chovia. Antes do pequeno-almoço, servido no alojamento, tirei fotos molhadas. Acho-as bastante bonitas. Não têm filtro (e as imediatamente acima também não, já agora). Gosto da chuva. Mesmo. Não me rala nada levar com ela em cima. Mesmo. O que me rala é, caso não possa mudar de roupa e calçado logo a seguir, ter que permanecer molhada por horas. Isso é que me rala deveras. E sim, esta chuva era, e é, bonita e eu estava do lado de dentro, o que, por si só, me (nos) lança para o prazer que daí se retira. Contudo, a seguir, quando tive que percorrer uns espaços à chuva, não me ralei nada com isso, lá está. Mas vejamos então a chuva nas fotos:
Em Marateca houve paragem para café. Fui para uma parte de trás bebê-lo e selfar-me outra vez, resultando, não só nisto, como nisto, with no filter at all:
De resto, olhem, percorri a Serra da Arrábida e dei-me bem com os azuis, comi choco frito e uma salada manhosa, deixo fotos que ainda não publiquei mas, antes, e faço uma ressalva. Qualquer uma das fotos que constam neste post não tinham ainda sido publicadas. Aquando deste passeio eu queria ter escrito coisas no blogue e estava a sentir esta falta, de maneiras que escolhi fazer este post cheio de dizeres e de curvas. E é com estas fotos que largo o post, as fotos e até o passeio. Quero dizer, o passeio quiçá não o largue, não me vá lembrar de algo que não quero ver esquecido. Ponho sempre a minha grafomania à frente, lá isso. Eis a foto (afinal é só uma, achei melhor assim, e também a cortei, tal como fiz à do link aí atrás, não numa de m' imitar mas porque, sei lá, calhou assim) (e não, não tem filtro nenhum, nisso não m' igualei):
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