O cão que mora no terraço vizinho não descansa enquanto não o afago, somos amiguinhos vai para meses. Porém, no dia em que lavei o terraço, logo que a água esguichou da mangueira afastou-se para o mais longe que conseguiu, portanto já se está a ver em que pé ficou a dita amizade. Não obstante, revi-o quando a água parou, o que não me surpreendeu, como já o desaparecimento não surpreendera. Neste terraço há um dlim-dlão incessante. Presumo que seja um daqueles apetrechos de pendurar, com muitas pendurezas em si, em cujas extremidades pendem, por sua vez, pequenas coisas feitas em material mais pesado e que, ao vento, ou mediante simples e vaga aragem, oscilam e embatem por entre si. Por vezes são sons de embates fraquinhos (ai, adoro estas coisas duvidosas que me passam pela cabeça e que, mesmo assim, registo no blogue... caraças pá, haverá embates fraquinhos?!) outras são sons que, mesmo nascendo da mera casualidade, têm uma musicalidade muito agradável. E, mesmo que essa musicalidade nada tenha de histriónico, a verdade é que nos dias em que passo horas naquele terraço aborrece-me a cantilena, isto porque, embora seja mercê das correntes de ar, não deixa de ser repetitiva.
Agora já só sob a temática 'terraço', deixo foto do agora de um pequeno pedaço do dito, mas não sem ter por baixo, como que a subscrevê-la, uma foto de aqui há atrasado, quando lá lanchei uma maçã verde. É uma espécie de 'antes & depois', vá.
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