Acerca daquilo meu de acordar com canções na cabeça, conto agora de uma canção que surgiu há dias e que, felizmente para mim, desmente que as canções surgidas surgem porque as ouvi no decorrer do dia anterior ou à noitinha, antes de adormecer. É uma canção com décadas, que passava na Rádio de vez em quando – Maranata, 40.ª Sinfonia de Mozart – e que não ouvia há muito tempo. Gostava de saber por que raio foi esta canção que surgiu mas, enfim, são mistérios da mente, sei lá, então se a memória é, de certa forma, insondável, era logo eu, Gina Maria, que ia descortinar-lhe os recantos? Não era, nem é. No dia do surgimento surgia apenas um verso: «sou a força do grito que passa/sou a luz que ilumina a vidraça», mas entretanto já ouvi toda a canção umas quantas vezes e encontrei um poema muito bonito. Pode ouvir-se e ver-se clicando aqui.
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