Agora ando numa de apontar as coisinhas em papéis virgens. Rasgo-os na mesma, ora essa, desvirgino-os, ah ah, para rabiscar mesmo assim. Para vez primeira ainda consigo oito partes de papel, daí o inho do papelinho. São folhas dum papel grosso e amarelado, não doente, que é lá isso, que no cabeçalho apresenta o logótipo do estaminé do meu colega. E agora pergunta o poupado leitor:
- Eh pá, ó Gina, essa papelada não é mal empregue para ser convertida em papelinhos?
Que eu lhe respondo:
- Eh pá, não é nada, ora essa! Aliás: qualquer papel se sente honrado de ser convertido em papelinhos! Ademais hoje em dia o digital/virtual impera!
Isto do digital/virtual parece que nos livrou dum certo tipo de tarefas, mas vai que não senhores, outras tomaram o seu lugar. A gente escreve mensagens à mesma, não é. É. Eu podia ser até bem poupadinha, só naquela de fazer fosquinhas a quem for efetivamente poupadinho/a e tal, e usar tanto a frente como o verso das folhas amareladas. Mas não.
As folhas já não interessam para nada ao meu colega, eis o porquê do uso que lhes estou a dar.
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