Foi bifana no pão, hoje, e foi num lugarzinho de comer bifanas no pão montes de conhecido. O meu colega mandou-me avançar, eu que me pusesse lá ao fundo, que ele fazia o pedido.
Gostei da sopa, que era de feijão segundo informação da senhora que serve, mas o dito escasseava, enquanto a massa cotovelinho abundava, portanto: eu cá acho que comi sopa de massa cotovelinho. Mas gostei, como já referi. É um caldo quase salgado com coisas jogadas lá para dentro.
Gostei da bifana, que abunda, é mais carne do que pão e o molho que lhe vem agarrado é salgado. É para puxar a bebida, eu compreendo, mas como não bebo – se, porventura água, pouquíssima será - às principais refeições, custa a deslizar. Mas gostei, como já referi.
O meu lugar ao fundo era ao lado da máquina de fatiar fiambre e do frigorífico envidraçado, que tinha lá dentro latas de refrigerantes e carne crua. Um pano cobria a máquina. Tinha dizeres. Provérbios. Fixei somente um: «não há mal que sempre dure nem bem que nunca se acabe». É a tal porra, como saberíamos de um se não soubéssemos do outro, né?
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