segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Do fim-de-semana

Este fim-de-semana também me portei extremamente bem ao nível do fogão. No supermercado havia metades de galinha em promoção e na hora pensei logo num caldo de galinha, que fiz mal cheguei a casa. Daí aproveitaria a chicha da galinha, logo veria para quê, bem como o caldo. Comprei também bifes de peru porque já tinha a ideia de fazer salsichas. Sim! Salsichas! Abaixo as salchichas! Bom. É uma receita da Cátia Goarmon (Os Segredos da Tia Cátia, canal 24 Kitchen) que, logo que vi, quis experimentar. Creio já ser conhecido o meu gosto por fazer as coisas de raiz, e salsichas de lata, ou mesmo frescas, é coisa que não como, de umas não gosto do aspecto, de outras não gosto assim lá muito do sabor, de maneiras que dispenso. E fiz as salsichas, assim:
Pus meio quilo de carne no processador e processei, acrescentei cem gramas de gelo, que são aproximadamente oito cubos, e processei, juntei meio pimento vermelho assado, meio decilitro de óleo de coco, uma cebola, um alho e, de pimentão, cominhos, sal e pimenta, pus a olhómetro (como diz a Cátia), sei lá eu a quantidade que pus!, e processei até ficar uma papa (não, não é bonito de se ver), que pus dentro de um saco de pasteleiro. Dispus película aderente em cima da bancada e pressionei o saco de modo a desenhar uma salsicha em cima da película. Enrolei a papa sobre si mesma, enrolei as extremidades como quem embrulha um rebuçado e dei um nó em cada uma. Levei ao frigorífico uma porrada de horas. A Cátia recomenda doze mas eu não cheguei a tanto, ficando-me pelas nove. Pus um tacho ao lume com bastante água, quando ferveu desliguei o lume e introduzi as salsichas cuidadosamente. Receava que a película derretesse. Ah...... Não fui ao calhas, nada disso, enquanto a galinha fervia fiz um teste e a película aguentou-se. A Cátia tinha recomendado a gente adquirir uma película que na embalagem dissesse que resiste ao calor mas, enquanto às compras, não encontrei nenhuma embalagem que dissesse tais coisas, nem mesmo naquelas marcas todas boas e coiso, de maneiras que arrisquei usar a minha marca baratuxa e petisquei. As salsichas estão dentro da água muito quente durante meia dúzia de minutos. Obviamente que, sendo muitas, tem de se fazer o processo em mais do que uma vez, mas a gente vendo que a água arrefeceu muito, liga o lume (sem salsichas lá dentro!!!) até ferver, desliga e mete o resto. Resta agora desembrulhar as salsichas, o que consiste em cortar um nó de uma das extremidades e pressionar a outra, fazendo deslizar a chicha. Depois foi fritar em azeite. Achei espantoso ter conseguido fazer salsichas. E estavam boas. É certo que podiam ter um nadinha mais de sal, mas estavam boas. Há foto:




Entretanto, de bolo, fiz um de uvas. Joguei-me à receita 4x4 (medidas iguais de farinha, açúcar, manteiga e ovos) mas achei boa ideia juntar ainda um iogurte, o que conferiria humidade ao bolo, e conferiu. Estava, e está, que ainda dura, bom mas nada de extraordinário.
O caldo que aparece escrito logo às primeiras frases deste post, pus uma boa parte na sopa, que foi de couve pak-choy, vulgo couve chinesa. Ontem encontrei esta imagem no Pinterest:






… Que achei linda e de acordo com o momento. Com a galinha fiz uma tarte cuja base tinha cebolinho a esverdeá-la. Ultimamente ando nisto de esverdear as bases de tartes salgadas, no outro dia fiz uma com manjericão que ficou uma maravilha (ideia da Cátia Goarmon, que é uma senhora cheia de ideias). E também há foto da tarte:





E agora vou-me mas é embora. Mas volto já a seguir.


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