sábado, 31 de agosto de 2019

6545


E se eu comesse a panqueca (fria) com manteiga (que não derreterá) e doce de morango que diz na embalagem que tem sabor a espumante (e tem), e não ligasse sons (pc; tv; fm)?

Ia ouvir o uivo do vento nas frestas das janelas e a minha cadela a lamber as patas (foi o que ouvi).

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

É sexta-feira


Não querer ser uma pessoa daquelas que usa o fim-de-semana para limpar a casa parece-me um bom motivo para contratar uma empregada de limpeza.

Em Dezembro

Em Dezembro, por esta hora, o prédio azul vai estar cinzento e o prédio amarelo vai estar cinzento e o prédio verde vai estar cinzento. O lusco-fusco é coisa para acinzentar os prédios pintados de cores claras. Às vezes ponho-me a pensar que sou uma pessoa montes de especial, outras vezes concluo que sou só parva.

Do verbo dizer e dizer adeus

Dizem que um adeus não se diz a ninguém, presumindo eu que a questão advenha da ideia de ser uma espécie de pacto irreversível, ou seja: adeus é adeus, é até nunca, é jamais tornarei a ver-te. Pois bem, eu revi a caneta dourada, mesmo que lhe tenha dito adeus. Deixei-a no banco hater, como já no outro disse no blogue, debaixo de uns entontecedores trinta e três graus, dizia-me o placard. Fui onde fui e vim de onde tinha ido e a caneta lá estava, ao sol, a pobre ainda não havia sido resgatada por ninguém. Pedi-lhe que não rebentasse e disse-lhe adeus outra vez. Deixo foto de uma florzinha que por ora habita numa esquina muito especial, ali assim onde o banco hater diz olá à calçada e esta não lhe diz adeus nem por nada, que dali não abala.


Antúrio

O orifício onde o antúrio (artificial) está enfiado é um tubo de máquina de lavar que está embutido na parede e que aparentemente é inútil. É uma linda jarra, é sim senhoras e senhores, nunca tal tinha avistado na minha curtíssima vida e, por isso, fiquei tão siderada. Se eu tenho já vivido muitos anos era possível que algum dia em algum momento tivesse avistado uma coisa assim, mas com uma vidinha destas, não. Estou a ironizar e a ser parva. Desculpem. Bom. Então. A foto não mostra tudo porque dispunha de pouquíssimo tempo (para aí o tempo da minha curtíssima vida, ah ah) para clicar. Mas, e, eis o que temos, ao depois de me ter resolvido a fazer corzinhas no antúrio.


Hoje tem sido dia de fotos no blogue, e algumas ainda virão, mas há dias foi assim:

Dispensei três cliques. Digo dispensa e não desprezo ou tampouco desleixo → o primeiro pressupõe altivez e os segundo e terceiro pressupõem uma indiferença um tanto ou quanto forçada. Ademais, considero ser de bel-prazer isso de dispensar coisas. E fotos.
A primeira dispensa foi
'cada monte é um rio' escrito numa parede de Lisboa. Achei muito bonito e poético e misterioso e tudo e tudo mas ocuparia um espaço nos meus arquivos fotográficos que intuí como somenos. Olá altivez!
A segunda dispensa foi
o azul no cimo do prédio que tem azul no nome. O Azul pertence a um cliente que tem morada precisamente aí. Este pedaço de história é-me difícil tornar perceptível por conta de não querer expor pessoas, portanto vou buscar a indiferença. Olá indiferença!
A terceira dispensa foi
o acesso ao lugar escondido com as costelas-de-adão reflectindo a sua sombra e, pela estreiteza e penumbra do corredor, deu para ver um sol e sombra deslumbrantes, porém não me movi para os congelar no blogue. Olá indiferença!

Pedido a favor

Eis mais um pedidozinho da vizinha da vizinha Gislena, mas tipo assim ao finalzinho de toda a exposição pedidora:
Portanto já sabes, alguma coisa pur muá, vu guardê.
Este modo franciú da vizinha da vizinha Gislena condiz portanto com o 'hadem' do outro dia.

Lisboa, Lisboa (com riscos e filtros - por essa ordem)

Post 6537, que era para se chamar 'bom dia' mas fui adiando e agora, sendo umas horas destas, fica mas é com o sólido número de posts que o blogue possui neste preciso instante.

a de cima é #semfiltro, as de baixo não



quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Guacamole

Tomate rima com abacate. Logo, só pode ficar bem com coentros, cebola e alho. E lima. E sal e pimenta. E azeite. Parou. Comprei um abacate e daí nasceu a cabal ideia exposta atrás.

O som do prenúncio

Anda aí o amolador. Amanhã chove.

Saí para fazer

Saí para fazer umas coisas e escolhi o lado do sol
Na praça mai linda de Lisboa o placard dizia 21°

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Querida encomenda

Logo pela fresca, a vizinha da vizinha Gislena pediu aos donos deste estaminé guarida para um pertence já querido:
- Hadem vir cá deixar uma encomenda...
A minha vida melhorou consideravelmente, tenho estado para aqui alegre como só eu consigo ser, ante a possibilidade de prestar favor, tanto mais que há post e tudo. Está de atrasado, mas está.

A1, há um coiso pecanininho

Gina seguia pala A1 quando ouviu o lembrete:
Não te esqueças de ir vendo o nível da água, está bem?
É que o seu, ainda assim, fantástico automóvel anda a desidratar e convém vigiar porque acontece tão rápido que nem avisa. Gina, deslembrada, ou então despreocupada ou, ainda , um total de ambas, perguntou:
Ah, é um destes coisos aqui pecanininhos e os ponteiros é para estarem sempre no meio, né?
E ele, condescendente, respondeu em resumo que:
É.

Papelinho que não é um dos meus

A balança xispêtêó do Ginásio cospe um papelinho com uns números todos coisos em questões desconhecidas para mim, como por exemplos – plural, por conta de serem vários – ffm, tbw, bmi e bmr. Sei lá eu o qué qué isto, ora. Sim, posso pesquisar, mas ópois acontecerá-me um post desengraçado e, pior, a consciência disso. Tem contudo linhas que percebo, oh se tem, como por exemplo – singular, que vou atentar somente num – o peso total desta que escreve. Olhem, actualmente aqueles dois algarismos formam um número tão incrível e inesperado que acho que vou mas é emoldurar aquela merda.

Post amadeirado

Por mais que os clientes me peçam 'cola de madeira' sempre entenderei 'cola para madeira'. Sempre imaginei que a cola para madeira é madeira derretida, a qual depois se junta uma qualquer substância líquida, vejamos... Não sei, mas alguma há-de ser. Portanto, quer isto dizer que, segundo a minha imaginação, a cola é mesmo de madeira. De resto: a emenda não me está destinada.

Lugar de cheiros

Há um lugar que eu e o meu colega já designámos por pestilento, estou a exagerar, bem sei, mas é que fica bem, e jurámos, olha outro exagero, que jamais lá iríamos comer. E eis que então, um belo dia, as coisas que registo no blogue acontecem sempre em dias exageradamente belos, um amigo das motas nos anunciou que tinha sido tentado pelo cheiro que dali emana e que aquela merda havia de ser boa. Pronto, foi ele que disse, eu tenho problemas em relacionar merda com comida, mas há pessoas que não, e trazia o saquinho com duas caixinhas e ia provar aquilo, olha eu a ser fofinha, aquilo, logo que chegasse a casa. Ainda não revi o amigo em questão. É. Quer isto então dizer que posso supor tudo, mas é que tudo.

Lanchinho

De lanchinho foi um pêssego daqueles achatados, que pelei, eu pelo esses pêssegos por não gostar da penugem e por ser impossível não vir polpa agarrada à pele se descascar o pêssego. Aquando da terceira ou quarta pelada, a polpa revelou uns pontinhos avermelhados, contrastando vivamente com o amarelado da mesma.
Anotação que considero necessária: sim, eu sei que se chama paraguaios aos paraguaios, aqueles pêssegos achatados, mas é que... Pá, aquilo são pêssegos, só que achatados.
À segunda ou terceira dentada (portanto as coisas acontecem-me cada vez mais cedo, a pelada veio numa vez de maior número do que a dentada, quanto mais avançar nisto menor vai ser o número da vez) enfiaram-se-me uns quantos fiapos nos intervalos dos dentes, para aí quê, um ou dois, que é para o parêntese acima não perder a razão da sua existência. Então, vai-se a ver e este post existe porque tenho a manicura, não fresca mas recente, e se me ponho a usar as unhas para desalojar os fiapos risco o verniz e na sequência a vida ser-me-á insuportável por ter o verniz riscado.

terça-feira, 27 de agosto de 2019

canto


o que acontece é que ninguém canta os teus versos como tu
que os criaste

Cinzas


«Ouvi dizer que o mundo acaba amanhã e eu tinha tantos planos para depois.»
Ornato Violeta

Falou-se em cinzas e cenas de cemitério e ficou-se numa de revelar desejos e ideias acerca do que fazer com as próprias, isto quando as houver, claro. Vai daí, eu, Gina Maria, a espontânea (vamos lá a ver se usarei de espontaneidade por essa altura), anunciei cheia de saber que queria ser queimada com os meus diários. Depois reflecti e considerei que era capaz de ser giro as minhas pessoas lerem, portanto nada de os queimarem. Depois reflecti e considerei que, mais do que as minhas pessoas gostarem de vir a ler as minhas questiúnculas e os meus viveres, terão que, outrossim e ademais, querer lê-los, e eu, hoje e agora, duvido que queiram. Já o blogue, ou os blogues, é uma questão diferente, não são virgens, ao passo que os diários sim, são.

Finada

À caneta dourada acabou-se-lhe a tinta. Aconteceu enquanto escrevia o diário da menstruação. Enfim, tudo cessa, né? Deixarei o precioso objecto em cima (e que encima, afinal, antecipo) do banco hater, outra preciosa existência. Está a ideia no futuro porque ando com a finada por aqui e ali , passo e repasso pelo dito banco e ainda não malembrou de concretizar o adeus. Mas há-de acontecer. Acontecerá, quero eu dizer. Queria.

Cabe, cabe

Tem todo o cabimento que as ideias voltem ao pensamento, por ser sinal de serem especiais o suficiente para vigorar num registo de um qualquer formato. Podem ser escritas, né? Só assim a título de exemplo e tal... né?

Farinha disto e daquilo


Estive de roda de umas antigas revistas de culinária e descobri que em Novembro de 1993 uma marca de farinhas (e não só) que actualmente uso (e não é pouco) comercializava um composto de duas farinhas, a de trigo e o amido de milho. Lamento (profundamente) que hoje já não, é que tenho mesmo pena, na publicidade da tal revista diz que dava uma textura agradável aos bolos e teimo em crer que sim.

Diário de uma pesquisa

Loures, 1 de Julho de 2019
Andei a pesquisar acerca de medicina chinesa e venho para aqui deixar registo do que apurei. Somos regidos por cinco elementos: água, terra, metal fogo... e madeira. Um domina, ou tende a acabar, com o outro. O fogo acaba com a madeira, a água acaba com o fogo e não posso escrever mais.
(Estou no Banco, agora, Lisboa)
Não me lembro o que acaba com a água... é a terra, com a terra acaba o metal... Será? Não sei. Acho que é a água. Bom. Será que aprendi mesmo?
Lisboa, 2 de Julho de 2019
O princípio da coisa é o equilíbrio entre duas partes absurdamente opostas, uma não existe sem a outra, uma sucumbe à presença da outra, dão-se vazão e razão em simultâneo e, finalmente, explicam o inexplicável.
O valor supremo reside no que se não pode agarrar ou conter em si. Efémero, ainda assim, eu cá acho. No mais: tudo o mais é efémero.
Falar, expor. Estas questões é que são difíceis, parto sempre do princípio que ninguém as quer ouvir. Ainda assim, vejo-me expondo as minhas ideias, isto porque me consigo imaginar capaz disso.
Lisboa, 3 de Julho de 2019
Sobre aquilo dos cinco elementos, em termos de domínio, qual é que domina este ou aquele? Vou pela lógica:
a água domina o fogo
o fogo domina a madeira
a madeira domina a terra
a terra domina a água
a água domina o metal
Não sei se está certo, mas vá. É perguntar. Ou expor. Expondo e estando incorrecto, serei corrigida. Não, espera lá. Oh, já não me lembro.
Lisboa, 4 de Julho de 2019
Presumo que seja assim:
a água domina o fogo
o fogo domina a madeira
a madeira domina a terra
a terra domina a água
a água domina o metal
o metal domina o... a... quê?
Não descortinei nada, afinal. Presumo que estes domínios sejam tipo um fio condutor, todos os elementos atravessando-se ciclicamente e até ao infinito («e mais além», como diria o boneco do filme Toy Story).
Não tarda, em me faltando assunto, escrevo mas é das septuagenárias ou da árvore amarela.
Lisboa, 5 de Julho de 2019
'Não há desejo sem contenção', ouvi eu no filme 'O Tigre e o Dragão, que é um filme chinês. É uma frase que dá que pensar, né? Explica o inexplicável, lá está, não há dia sem noite, frio sem calor e tal e tal.
Tenho que pesquisar novamente aquilo dos cinco elementos para ter um registo capaz. Ontem disse ao senhor doutor o que tinha pesquisado mas não soube deslindar a roda por inteiro. Claro que ele me corrigiu, alterando até a expressão 'dominar' por 'segurar', usando um argumento que não retive, e acrescentando que essa roda se aplica aos órgãos do corpo, que era algo que também percebi em algum dos tantos vídeos que vi e de onde retirei todas estas ideias.
Loures, 20 de Julho de 2019
Ideias que retirei de um vídeo acerca de medicina chinesa:
O conhecimento das plantas foi gerado através da procura por alimentos.
Do fogo, que aqueceu as pedras, descobriu-se que aliviava dores.
Há um livro, o I Ching, ou o Livro das Mutações (3000 AC) que explica os fenómenos da Natureza com os conceitos do Yin e Yang, bem como a harmonia dos cinco elementos: Água, Fogo, Terra, Metal e Madeira.
Huangdi Neijing é a obra mais antiga sobre medicina chinesa. Ainda hoje, quase cinco mil anos depois, é usada para consulta e inspiração.
A medicina tradicional chinesa é a mais antiga das que se praticam até hoje. Fala do equilíbrio entre duas energias, o Yin e o Yang, que são opostos, o Yin é a escuridão, a noite, a água e o Yang é a luz, o sol, o fogo, o dia.
Há também a teoria dos cinco elementos, ou dos cinco movimentos, que representam cinco órgãos do corpo humano.
A doença não acontece de um momento para o outro, vai evoluindo, portanto: sem que se note o seu início.
1º tem uma evolução energética
2º evolui para um desequilíbrio funcional
3º dá-se o desequilíbrio orgânico
Esta última ocorre quando os exames dão positivo, mas antes chegam as outras duas, que a medicina ocidental não detecta, contudo, na medicina chinesa é possível diagnosticar doenças e tratá-las antes de evoluírem para o desequilíbrio orgânico.
Há cinco pilares de tratamento na medicina chinesa, por ordem de importância:
fitoterapia chinesa
acupuntura
dietoterapia
actividade física
meditação
Deficiência de sangue, na medicina chinesa, não é hemograma (análises) alterado, mas sinais que a medicina chinesa visualiza:
unhas fracas
pele seca
cabelo fraco
O que depois traz:
cansaço
fraqueza
alterações menstruais
alterações de fertilidade
Representações dos elementos para os órgãos:
Madeira – Fígado
Fogo – Coração
Terra – Baço-pâncreas
Metal – Pulmão
Água – Rim
A medicina tradicional chinesa trata, sobretudo, a causa da doença.

Nota: os apontamentos deste dia foram retirados de um vídeo do canal do Youtube Segredos dos Mestres, O Começo de Tudo, Ep. 1

Sobremesa

De sobremesa foi banana e gelado de doce de leite e bolachas de chocolate. Fiz este gelado juntado ambos os itens já referidos e cinco claras batidas em castelo. Não está assim uma coisa de babar mas come-se. Contudo, por não estar de babar e por no outro dia ter feito um gelado que continha o tal do do doce de leite, natas, banana e bolachas de aveia e achei um estrondo, hoje decidi juntar banana congelada, dois quadrados do primeiro gelado referido neste texto, e pumba, processar tudo e vai daí coiso.

O que vale é que vocês gostam de mim na mesma


Hoje estou de folga, coisa que tem vindo a acontecer nas últimas duas terças-feiras, e venho registar o meu almoço. Trata-se então de cebola roxa, aipo, alho francês, batata-doce, couve roxa e feijão preto. O aipo e o alho francês, como sei que sabem, são verdes, e a batata-doce é cor-de-laranja. Pá, não iam os pobres ficar de fora das cores, né? 
Depois registo que, de cada vez que tenho uma folga e que portanto fico sozinha cá em casa, o Luís aconselha-me a andar de capacete cá em casa porque sou um perigo com os bidés e assim, já que dessa vez (perceberão clicando no link) era precisamente desacompanhada que a pessoa que escreve neste blogue estava. 
Finalizando, ressalvo que é isso mesmo, o que vale é que vocês gostam de mim na mesma.




Pé na estrada

Iam dois, pai e filho, depois percebi, a jeito de atravessar a avenida. Um esgueirou-se por entre os carros em movimento e ordena: 'bora pai!' Mas este estacou por nítida falta de velocidade no arranque. Foi-se a ver e em seguida era ver o novo de um lado, o velho do outro, ambos esperando, pois claro. Entretanto aproveito este post, que está com nítida presença de movimentos, para vir despejar um registo extraordinário: conheci uma palavra → ciclável. Ciclável. Sério. Logo que a vi julguei ter havido engano e havia de ser mas era reciclável, só que não, é mesmo ciclável, não tarda estamos como e, Amesterdão, as bicicletas a mandar nesta porra toda.

Ó Gina, tu ltens lido?


Não, 'migos, a Gina não lê desde a última vez. Sim, é uma piada para lá de pronta, portanto requentada, mas é para ter piada eu dizer que não leio desde a última vez. Digo ler livros, que leio blogues e leio obviamente o meu. Não sei como é com a outra gente mas eu cá leio o que escrevo, já tenho dado com erros, uns parvos, outros engraçados. Pá, pronto, sou um caso destes assim, sei lá, não há nitidez na leitura, estou sempre a escrever coisas. Sério, eu, se estou a ler, seja o que for, escrevo cá por dentro. É. Já falei disto no blogue umas quantas dezenas de vezes, considero a leitura deveras importante, principalmente porque escrevo, mas não consigo ler. Salva-se os blogues porque é uma leitura curta, e olhem que. Ai olhem que, olhem.


Entretanto deixo mais uma foto sem filtro, trata-se de umas figuras com que no outro dia dei de caras e que, bem vistas as coisas, tem tudo a ver com o tema. Acresce, ainda, que um boneco em pé, lendo, muito compenetrado e mais não sei o quê, é imagem para me remeter a tempos há muito idos, em que a minha mãe visitava uma amiga dos Alentejos (para usar uma expressão da minha mãe) que tinha vindo morar aqui assim para ao pé da gente e era visitada de quando em quando (outra expressão da minha mãe) mas nunca era visita. Chamava-se Maria Paula, nome que sempre me encantou (e encanta), pois que para alguém que nasceu para aí nos anos dez (ou vinte, vá) do século passado, ter Paula no seu nome, já que nos anos setenta era corrente as meninas possuírem-no, era para mim uma questão incrível. Se eu aos sete anos tenho tido um lbogue… ai perdão, blogue havia de fazer desta questiúncula uma catrefada de posts. Mas então ocorre que Maria Paula (que nos Alentejos se expressa Mari Pala, com o á do Ma fechado e o á do Pa aberto, tipo assim Mâri Pála, vá) tinha na sua minúscula sala um boneco assim, que, obviamente, me encantava, e do qual desencadearia, tendo eu blogue aos sete, uma catrefada de posts, mas uma outra catrefada, pois claro. Sim, eu sei, podia fazer composições, designar um caderno para depósito de memórias italital, mas é que nunca malembrou disso. Aos sete anos não.


#semfiltro



Eu cheguei a dizer-vos que a foto não tem filtro? Então pronto, não tem.


Ah...






Ah, temos
«Ah...»
e temos também
«Ah, temos também a foto sem filtro.»
Ah ah.




segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Lisboa, Lisboa (em letras)

Hoje percorri quase toda a Almirante Reis e toda a António Pedro. Ali por alturas da obra grande que no outro dia falei, que havia lá um gigante urso de peluche e mais não sei o quê, eis a porta fechada, badum! nada para ver(mos). Depois, quase desisti de percorrer o último troço, mas entretanto pensei 'eh pá não, que assim não vou poder dizer às pessoas que percorri toda a rua', e segui. E agora estou aqui. E hoje não vou dar-vos conta de mais nada.

Lisboa, Lisboa


sábado, 24 de agosto de 2019

Post com título


Experimentei catorze sutiãs e trouxe dois. É boa, a média. Comprei também um biquini, mas em outros dia e hora e lugar. E hoje, um dia que não é nenhum dos anteriores, estreei o biquini na praia. Ah, praia de Carcavelos, da linha é a primeira oceânica. Ah, água bem geladinha. Ah, cada xixi uma bênção.

Ópois temu jisto:

Ó pá tóin xiru!

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Estava um ventinho tão bom...

Restolho

Daquilo que é o restolho, do qual faz parte, por assim dizer, os rudimentares cartões de visita do velho estaminé, usei um dos últimos para apontar uma dúvida matemática. Tudo a ver, portanto
→ comércio
→ contas
→ certo ou errado?
Certo, certo, oh por favor, certo, já que o errado não está certo senão de que está errado e, mesmo assim, duvida. Como eu.

Eu já almoçava, 'migos

Comprinhas:
Um saco com alface verde, alface roxa e rúcula. Diz a embalagem que estão prontas a consumir e em estado selvagem. Poderá a selvajaria advir do tamanho das folhas de alface, que, a bem dizer, são folhinhas.
Uma embalagem de salmão fumado. Há de várias marcas e pesos e até temperos, sendo que um desses é endro, combinação que mais escandinava não pode ser, a gente só de ouvir salmão e endro, numa mesma frase, não remete o pensamento para, por exemplo, a Finlândia? Eu cá a mim remeto-me.
Uma embalagem de queijo de cabra. Vem, confortavelmente, fatiado. O senão de um queijo embalado, e antecipadamente fatiado, é que não conforta lá muito, o queijo em questão é húmido e, vai-se a ver, o 'confortavelmente' exposto acima, não veio cá fazer nada.

Nota: fiz-me amiga das vírgulas para compor este post. Muito.

As Ginas foram

As Ginas foram ao Banco.
'Escolhamos as sombras!'
Exclamou a decidida para as outras. Entretanto, a que escreve, pondera se elimine o ponto de exclamação ou o verbo escolhido, que assim de repente parece demasia... Mas olarila, fica.
Bom, hoje está um calor que não se pode, isso é que é importante registar, acrescentando que houve que escolher as sombras, pois, quando não, sei lá, teria mais calor ou coisa no género.

Post para caiar

Ó menina, tem brochas?
Tenho, sim senhor.
Assim de caiar e assim, tem?
Tenho.

Lisboa, Lisboa

Ó pá tóin xiru!

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Um gigante chamado á

O quadro na parede dos clientes do fim do dia continha um enorme á em letra minúscula, coisa para ter uns cinquenta por trinta centímetros, em vermelho, lindo, colossal, e por baixo, em pequerruchas letras a preto, dizia assim:

a
alegria
é a coisa
mais séria
da vida


E é. Oh se é.


Entretanto aconteceu o inesperado: a cliente, que eu estava a ver pela primeira vez, porque não tinha sido ela a requisitar o serviço mas sim o marido, disse que já me conhecia do balcão, que há tempos lhe vendi uma cola. É sempre estranho, porém incrivelmente agradável, que um cliente saiba precisar o - ou um - momento em que se relacionou comigo no balcão, quando não tenho memória absolutamente nenhuma desse sucedido. Portanto: julgava eu que a estava a ver pela primeira vez. O mais engracado? A alegria dela, oh porra, que bom de ver. Vai-se a ver e isto anda tudo ligado, relembro agora mesmo o quadro descrito acima.

Lanchinho

Duzentos e vinte gramas de uvas pretas,
ai qu' horror qu' alarve,
que me custaram trinta e três cêntimos,
oh qu' impropéri' o meu.

Balneário

Imagine que simpatiza com uma área do balneário, pede à colega da recepção a chave de um cacifo que fique nessa área.
Era o argumento da comercial do Ginásio para com a futura sócia. E eu a pensar ah pois é 'miga, eu gosto deles até ao 180, pois, quando não, fico gelada pelo ar condicionado, ou exposta pela porta do espaço SPA, ou, eventualmente, aparecida através da porta que dá para o corredor, isto a quem por lá viaje no preciso momento em que me desloque aos xixis ou à banhoca, oh pois com certeza.

Oh, your hair it's beautiful!
Era o elogio de uma sócia para outra. Era isto e mais uma série de compostos igualmente elogiosos que me dariam uma trabalheira do caraças transpor para aqui, até porque houve diálogo, que não consegui acompanhar na íntegra de ocupada que estava em digitar o item anterior, com a vontade e o aprumo que me são tão característicos nisto de escrever coisinhazinhas num blogue.


Repetir os lugares





Ouvi na Rádio há dias uma ideia, a de eleger um sítio para visitar mas como tendo uma única hipótese de viagem. Resumindo: se eu tivesse apenas uma viagem para fazer qual seria o meu lugar de eleição? Pensei logo na Holanda, mais concretamente no lugar que se vê acima e que foi do mais e melhor de todo o tanto que por lá vi. Depois pensei que não, nada disso, havendo uma só viagem eu ia mas era rever a árvore holandesa, que se vê abaixo. Isto porque tenho um arrependimento, uma falta, uma dor até, a de não ter sido afoita ao ponto me deslocar até ela, observar de perto o tronco e os ramos e as folhas, fotografá-la em pormenor em muitas perspectivas. Mas sabem o que é, é que me senti deslocada perante toda aquela beleza, e isto no mínimo, que a bem dizer o que me senti foi imprópria, como se só por me aproximar lhe acabasse com toda a majestade.





quarta-feira, 21 de agosto de 2019

terça-feira, 20 de agosto de 2019

Olívia, a minha cadela


Não sei como é com os bichos da outra gente, mas eu cá faço um verbo com o nome da minha cadela, que é o olivar.

eu olivei, olivo, olivarei
tu olivaste, olivas, olivarás
ele olivou, oliva, olivará
e adiante e tal e tal

A forma que mais uso é olive-se, que é quando quero que ela venha ter comigo.
Vá, olive-se!
É como dizer despacha-te, anda daí, mexe-te mas é. No olive-se trato-a por você porque quero fazer-me de grande, de importante, o tu cá tu lá é bem mais rasteirinho.

Carrinho


Uma vida desgraçada é pontuada pela escolha, não deliberada, de um carrinho de compras desalinhado. Por que é que quando noto o desalinho não o vou trocar? Porque penso sempre sempre sempre que o alinhamento melhora - quiçá passe totalmente - com o peso das compras. Só que não. Ai não não.

:



estreei-me aqui


Uma da tarde


  • O! texto está revisto e salvo e guardado. Esta parte não estendo assim lá muito porque, não querendo fazer parecer que é segredo, a verdade é que é, afinal sempre existem bocados de mim e da minha vida que são tão grandes que não cabem no blogue. Mas, vai-se a ver, se é segredo por que é que publico esta tarefa? Obviamente… Para mim é óbvio, quero eu dizer, que foi para engordar a lista de tarefas. Pá, a pessoa que comanda este blogue é grafómana.
  • As receitas de licor de alperce estão pesquisadas. Na verdade eu queria ter a certeza da ideia que já tinha tido, é indiscutível que um licor leva açúcar, álcool e fruta. Só tenho eu aprimorar, na minha cabeça, o rácio. Ah e tal, não gosto de coisas muito doces… É cortar no açúcar e acrescentar álcool. Ah e tal, não gosto do paladar carregado… É cortar na fruta e acrescentar no álcool e compensar com o açúcar, ou descompensar.
  • O arroz-doce fi-lo com leite condensado, há que tempos andava para experimentar, e ainda bem que experimentei já que está bom que se farta.

Dez da manhã

Dez da manhã e já três cafés bombam na tola e nos dedos. Os dedos ainda vá que não vá, agora a tola é que pode rebentar com a demasia. Mas os dedos. Aos dedos dá-me jeito a tremedeira, para escrever coisas. Bom, por ora estou já a lembrar-me de registar um lembrete com tarefas para hoje:

  • rever o! texto mais repensado de sempre
  • pesquisar receitas de licor de alperce
  • confecionar (qual fazer, qual quê) arroz-doce


segunda-feira, 19 de agosto de 2019

escondo o que não interessa e,
mesmo assim,
mostro muitas partes de mim






inspirei-me no desafio da alexandra g. para compor o título deste post, já a imagem é coisa para ter uns quantos dias, o que, sendo assim, talvez não sirva a proposta do desafio, mas pronto

mas alexandra, ó: tu querendo levá-la para a tua hospedaria, é força nisso, que só não ta ofereci directamente porque não encontrei um email para tal



Lisboa, Lisboa

Olha o sossego disto aqui, escola fechada, meninos ausentes, férias por todo o lado, banco de jardim vazio. Este banco tem quase sempre alguém a ocupá-lo, a sombra que o assiste por volta desta hora é um apelo ao sentar, e hoje estamos portanto dentro desse quase. Ou será fora? Eu cá estou confusa.
Em Dezembro estas árvores estão nuas. Qualquer um Dezembro, os passados e os futuros, quero eu dizer, daí o verbo no presente. Essa nudez é um défice, acho eu, de alegria, como eu. É errado pensar que um dia vou ser feliz. Ser feliz é agora, se afinal o passado passou e o futuro não chegou ainda, resta o agora, que nem é 'quase' nenhum nem nada.

olha só a foto
dois pontos
quebra de linha



Lisboa, Lisboa

... bem próximo às estátuas que estão de costas umas para as outras e das meninas-estátua sem mãos (mas que parece que afinal alguma delas as tem, um dia deslindo isto) há esta árvore, e concluo, sempre sempre sempre, que ali o vento corre sempre, sempre sempre, para o mesmo lado...


Lisboa, Lisboa




... numa das laterais de um móvel amarelo estavam três quadros pendurados na vertical... ok, isto da vertical não interessa, o que interessa é os dizeres dos ditos... ok, redundância; mais-do-mesmo, que eram:

coragem
respeito
amor

... ok, amor não malembra se era mas como fica bem e coiso, combina e tal...

Gina, a desmancha-prazeres de 'La Casa de Papel'

5° episódio
Começa com o presidente do Banco estendido no chão. É murro que já havia levado no episódio anterior e Denver foi quem lho aplicou, e tão fortemente o fez que o presidente pumba, caiu desmaiado. Depois foi todo um reboliço para acordar o homem, uma vez que era preciso o desgraçado revelar uma senha (ou duas, sei lá) para entrar no cofre. O reboliço deu finalmente fruto e o homem recuperou, mediante entubamentos por onde eram administradas poderosíssimas substâncias, tipo assim ao nível do ânimo. Recuperou em mau estado, é certo, mas vivo e acordado. Só não sei é como nem por quê as senhas já não foram precisas. Quero eu dizer necessárias, ah ah. Ou então não me ficou a cena na memória, que eu cá só sei do que tenho memória e mais não sei o quê.
Fala-se muito de sexo nesta temporada, não há cenas disso mas há vibrações sensuais pra caraças. Numa das conversas existiu até uma expressão gira: 'bum bum, ciao', que significa o sexo puro e animalesco, à homem, vá, tendo sido também referido que à mulher não é dado este tipo de sexo, uma vez que lhe assiste principalmente, ou somente, vá, a procriação, nada de prazeres puramente carnais, ora porra mas que é lá isso.
Bom, não discordo, os homens são umas bestas, e as mulheres também.
Prosseguindo.
Estou ligeiramente confusa relativamente ao episódio que deixei a meio, se foi o 6° ou o 7°. Se foi o 6° está explicado por que é que não me lembro de mais nada, se foi o 7° resta o lamento, e lamento bastante. Mas o 5° (ou 6° ou 7°, não malembra) tem mais coisinhas, como, por exemplo, o desempanamento da carrinha ultra equipada do Professor e da Lisboa. Então não é que estavam a ser perseguidos? Oh! Ca coisa estranha, né? Bom, o certo é que empanaram o veículo numa poça enlameada e dali só saíram com a ajuda de la Guardia Civil, não sem antes o senhor agente, com montes e montes de desconfiança, diga-se, ter espiolhado o seu interior, procurando notas e ou evidências de coisas fora da lei. Porém, não encontrando, foi convencido por locais a ajudar o Professor e a Lisboa  a desempanarem então o veículo. Resta dizer desta cena que, aquando da empanagem, os já ditos locais foram aparecendo e alguns reconheceram o Professor e a Lisboa, mas nada de medos ou assim, antes admiração e amizade, afinal estes assaltantes possuem uma aura muito ao jeito do Robin dos Bosques, que, como sabem, e se não sabem não faz mal, eu gosto de vocês na mesma, angaria fortunas, o que é bem diferente de roubar, que posteriormente distribui pelos desfavorecidos, o que é bem diferente de pobres.

(Não sei se isto) Continua...

194X55 é a nota mais gira que tenho no telefone.
Trata-se do que há-de ser uma tábua para por no assento do sofá.
De nada, ora essa.




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repetição

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194X55 é a nota mais gira que tenho no telefone.
Trata-se do que há-de ser uma tábua para por no assento do sofá.
De nada, ora essa.

Focos de propósito

Guloseimas. Os de morango não têm nada a ver com o sabor do antigamente. Os de laranja sim, são tal e qual o antigamente e assim sendo igualam-se ao agora e põem-me à espera de todo o sempre. Enfim, coisas. Guloseimas.

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Dia de (disseram na Radio)


Hoje é dia de dizer uma piada. Portanto:


Olá, o meu nome é Gina e tenho uma mola de roupa que é cinzenta.

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

E tu, já decidiste onde vai ser a tua Passagem de Ano?



Dia de (disseram na Rádio)


Hoje é dia de escolher um nome, isto no caso de não se gostar do próprio. Eu em criança queria chamar-me Cláudia ou Sara mas concluía logo a seguir que eram nomes de bebé e eu já não era bebé nenhum. A rica filha é Cláudia, Ana Cláudia, e já não é bebé, ai não é não.

terça-feira, 13 de agosto de 2019

Duas caras

Nos últimos dias tenho escrito em muito no blogue e no caderno. No caderno sou dramática, no blogue sou irónica. Pronto, tenho pelo menos duas caras. É que tendo mais do que duas caras nem para feijão-frade sirvo.

Faz de conta que Agosto sempre me deu montes de assuntos.

Hoje é 13, amanhã é 14. Amanhã pessoas fazem anos e vão receber prendas a dobrar porque o ano passado não receberam nada. Foi o que eu disse, e disse em modos de sentença, aviso e previsão.

Agosto


Em Agosto, cada fim de tarde é de uma sexta-feira. As pessoas estão bué animadas e isso.

Lisboa, Lisboa

Dilema

Estou aqui num dilema: não sei se disponha as chaves cuja textura é aos quadradinhozinhos atrás das que a têm em marteladozinho, ou então precisamente ao contrário.

Post em pequenino

Quando um cliente requisita os serviços domiciliários do meu colega classificando-os como 'pequeninos trabalhos' pode ser por não querer tomar-lhe muito tempo, pois pode, mas hum.

A doçura dos pimentos

Já alguém se deve ter dedicado a fazer um bolo com pimento vermelho. Não ser do conhecimento geral um resultado em bom não quer dizer que tal não tenha acontecido. Pode, por exemplo, estar nos segredos dos deuses da doçaria. O pimento vermelho é doce, portanto. Querendo, podemos transportar toda a extensão deste post para o pimento amarelo, seja lá como for tudo se pode.

Ó pá tóin xiru!




Isto foi tóin xiru porque foi assim:
Encontrei estas duas imagens no Pinterest, que são referentes a tons de cores e tinham inclusive os números correspondentes lá metidos. Só por dizer que lhes cortei essas informações, agrupei-as numa só imagem, que dupliquei, pondo o filtro Mercado na das cores e o Vista na outra e vai que. É portanto tóin xiru, pois é?

Continuo poética nas mensagens de WhatsApp.
E não é pouco.

Retrovisor

Pus a foto ao contrário que é para ao depois da publicação deste post senhores agentes em grande número me perseguirem por modo a me cobrarem a multa pelo clique dado enquanto conduzia. Pronto, já se sabe, magnética como sou é isso assim o que nos vai acontecer.


Agosto

Ontem, no Ginásio, quando a aula terminou a professora anunciou que nas terças-feiras de Agosto não há aquela aula e que na próxima quinta-feira também não, uma vez que é ferido. Chegou-se logo um colega para perguntar 'este feriado é de quê?' mas não foi a professora que respondeu, foi outra pessoa, que era dia de uma senhora que tem o seu nome a acabar em ão. Folgo que a perguntinha a mim não fosse dirigida, jamais seria tão categórica. Entretanto deixei de dar atenção à professora, à sala, aos colegas e dirigi-me a outras partes da casa.

Agosto

Agosto é mês de férias. E tu, tens combustível? Olha, eu tenho tipo assim mais ou menos. O carro, que se move com gasóleo, tem para aí o depósito a meio, hoje vai andar por conta de o cão ter que ir à consulta. A mota tem o nível baixo, mas como usa gasolina a coisa está-lhe facilitada. É portanto assim que vai a minha vida em termos de postos de abastecimento.

Olá, bem vindos a mais um post. Este tem varizes. Então, que querem, às vezes sou banal.

segunda-feira, 12 de agosto de 2019

Gina, a mulher que escreve mal pra caraças

Apetiti

Ae me apwtecconveesr e lrecisamrnte por a conveesa bao ser comigoe.

Loucuras


Considerei ser boa ideia deixar a máquina de fazer sumos na rua mais bonita de Lisboa e escolhi o primeiro banco que encontra quem a desce. No caminho avistei um senhor que sempre conheci como vivendo em conformidade com o natural e comum dos seres humanos. Quando nos cruzámos ele estendeu-me a mão a pedir esmola. Enfim, cada um com as suas loucuras. Esta minha foi um bocado custosa de cumprir, que aquela merda pesava pra caraças. Oh porra.

Tão tão


Quase todos os meus brincos me comicham.

Enfim, nada como ir avançando particularidades e, ainda por cima, tão tão como esta, né 'migos?

Agosto


Fui ao supermercado aos 10 de Agosto. Hoje estou, eu e toda a gente, aos 12 de Agosto. Estou no Agosto da vida, como as árvores da rua mais bonita de Lisboa, que já amareleceram todas. Mas é que todas.

Matou


Cliente, acerca do poder do insecticida e da sua satisfação:

Veneno é boa, matou bicho tudo!

Post com título


Às vezes sinto-me um bocado sozinha. Entrei no Banco e não havia ninguém nas caixas e, das boxes, ninguém se preparou para me atender. Com sou uma pessoa razoável e evito atrapalhar o desempenho profissional da outra gente, pus-me à espera, o que me deu um resultado dos bons, minutos depois chegou a minha companhia.

2020


Àquilo de 2020 ser já para o ano, acrescento que vai ser um ano bissexto e que a gente vai mudar dois dígitos. É provável que em 2009 eu tenha feito um post deste género, quando também mudámos dois dígitos. Nasci na altura certa, recordo agora, dado que estava viva e acordada para viver a mudança de quatro dígitos, só por dizer que nessa altura eu não tinha blogue. Quatro, reforço. Em 2000, que visualmente é quase um 2020. Vou-me embora mas é.

Outono


Estamos no Outono, a julgar pela temperatura do ar e o rebolar das folhas. Ter posto um casaquinho no saco, não fosse ter frio, tê-lo porém e não me dispor a encasacar-me é comparável a um dia de não muito calor, de quando visto o casaquinho, quiçá venha a ter frio, ter contudo calor e não me despir só para não andar com esse peso no saco.

Francês


Ela leva uma t-shirt que diz 'moi même'. Eu não sou tão distinta com o francês presente na minha, limito-me a perguntar 'voulez vous danser?' e, como se sabe, ninguém responde a perguntas, especialmente se tão directas.

Uma, pelo menos


Pelo menos uma vez bochechei com o elixir antes de escovar com a pasta. Não sendo o comum das e nas gentes, o certo é que mossa não fez.

post a reboque do fim-de-semana 2


'qualquer coisa não sei bem o quê' é o nome da sobremesa que espero
chegou
resume-se então a
(por ordem de entrada na taça)
caramelo líquido
gelado de limão
mousse de chocolate
fios de ovos
chantilly

post a reboque do fim-de-semana 1


o manjerico da minha vizinha continua o mesmo ➡ está que está, grande e largo

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

Içar-se, içou-se


Ao almoço dona Genoveva ocupava uma mesa logo à frente da minha. Terminada a sua refeição içou o corpo a custo e desabafou como em segredo para mim:
- O meu rabo pesa trinta quilos.
A afirmação da dona Genoveva a ela pertence, e eu cá, só de olhar, não descreio em tal, não.

Busca, busca


A tentação vai buscar a culpa.
Não linear e ou forçadamente.
Mas vai.

Gina, a desmancha-prazeres de La Casa de Papel

4º episódio
A canção de abertura continua a ser 'ai dom quéréró, ai éme lóssete'. Há também referência ao canto gregoriano em alguns diálogos e uma outra canção a querer como que substituir aquela que o Berlim cantava com tanto gosto. Quero eu dizer quando estava vivo e aquando das temporadas anteriores, pois claro.
O Arturito está revisto no personagem Miguel, no tolo temor. É igual. Eu, que destas merdas de séries e assim não percebo porra nenhuma, tenho contudo uma opiniãozinha, que é a seguinte: os argumentistas quiseram igualar certas cenas e características dos personagens para agarrar esta história à anterior. Creio firmemente que quando há um reconhecimento, há companheirismo porque a gente se une no que conhece comummente, há vitória porque … não sei, é tipo assim uma coisa conseguida, vá.
O Arturito, por falar nele, agora dá palestras de autoajuda ou coisa no género. Enfim, ficar sem a Mónica foi no que deu, deu a volta dedicando-se a algo intenso e preenchedor, como palestrar. Ao menos o homem tem companhia, que aquilo é um mar de gente que aparece para o ouvir e se alegrar com a aprendizagem de como sair vencedor disto ou daquilo e ainda de outras coisas.
A Mónica, por falar nela, não fixei ainda qual a cidade que lhe calhou em nome. Quem sabe num próximo episódio trate disso, que está a fazer-me muita falta. A mim, ao blogue, à blogosfera, enfim, ao mundo.
O Bogotá teve uma conversa interessante com o Denver, expondo a ideia de que os homens, quando chegados à paternidade, sendo imperfeitos é continuar a sê-lo, emendarem-se de nada servirá e, mesmo sendo bandidos, é prosseguir no mesmo registo, pois que isso de alterar hábitos intrínsecos fará de pais (e mães! claro! como não, né?) pessoas infelizes ao ponto de serem incapazes de o ser, mas em bem e bom. Bogotá é que disse. E Nairobi rebateu com algo no género disto: 'tens que escrever um livro de autoajuda'. Ah ah. Teve um piadão.


(Não sei se isto) Continua...



Boniteza


'We are not beautiful', Mr. Sheeran tem toda a razão.
Nada melhor do que a gente sentir-se umas pessoas todas muito normais, né?







É.


Cor-de-laranja na embalagem do novo sabonete a uso no estaminé. O sabonete é cor-de-rosa.

Lisboa, Lisboa