O cliente ia pôr a moeda dentro do saco para os parafusos e anilhas que eu lhe vendera. Riu-se e disse que até parecia que estava na Igreja a pôr a moedinha. Também me ri, claro, teve piada. Agora até me estou a lembrar que, sendo esse o caso, a fé seria pouca, isto mediante o tamanho do saco e, a bem dizer, o da compra.
O cliente queria espuma de poliuretano e não conseguiu articular a poli-não-sei-quê. Nem eu. E bem que tentámos. Nada a fazer e rimos. E o que valeu foi que percebi o que ele queria sem demoras. Depois comentei o apelido dele, que era bonito, ele disse que o há em espanhol e há lá muitos. Eu não disse mais nada. A transação via netes foi fácil, na hora de escolher o email ou o número de telefone ele disse logo que me dava o número, então ia lá pôr-me a escrever nomes e coiso, não senhora. Sabe lá ele o quanto e tanto o que escrevo, não é?
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