terça-feira, 22 de outubro de 2019

Lisboa, Lisboa




Já ontem fui espreitar Lisboa do Miradouro da Senhora do Monte e deixei uma fotografia. Mas nem só desta viverá o blogue, que tenho mais umas quantas.

Acima temos então duas prespectivas que não deixam de ser de Lisboa, que não deixam de ser no mesmo Miradouro, mas são contudo de proximidade. Só creio não estar próxima é a idade da oliveira retratada, vou dizer que é centenária, sei lá, apetece-me. Estas fotos não têm filtros.

Abaixo temos cadeados presos na vedação. Agora isto é moda, vê-se mundo afora cadeados que, por estrem presos, simbolizam o amor eterno. Pronto, é uma metáfora, e a mim até nem parece nada bem, acho que devemos pensar e considerar o amor livre, só que não há coisa mais prendedora do que o amor. Enfim, nem me vou debruçar sobre tão complexa temática, se afinal nem os poetas sabem explicar isto, vou eu agora pôr-me para aqui a dizer que e que e que. Não. Mas tenho fotos, que aprimorei, porquanto me apeteceu afofar o amor presente num cadeado preso numa vedação, e o blogue ficar lamechas mais que muito. Ai. 
De resto, digo que neste lugar o que não falta é frases em paredes. Pronto, as pessoas são comunicativas, as paredes clamam por cor, as pessoas clamam por atenção e blás. Pus-me a ler algumas, a maioria era mensagens babadas e declarações amorosas, mas notei uma que nada tinha a ver com lamechices e, quando quis lê-la, eis que não deu, tinha as letras sumidas. Oh. Quer dizer: tudo o que estava dentro do 'nothing gonna change my love for you', pois que sim senhoras e senhores, lá estava a Gina a ler véri véri rápido, e quando notei algo diferente e portanto promissor de aprendizagem barra novidade barra sei lá o quê, já a Gina não descodificou. É, sou muitas Ginas, sou. Mas os cadeados, que mais amorosos não podiam ser, é vê-los, e filtrados, ó:



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