segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

De outras caixas

Não me importo lá muito - importo-me um bocadinho, vá - que as caixas de arrumação sejam meio que transparentes e que, por isso, se perceba o que lá está dentro. Se por um lado os fabricantes pensaram precisamente nesse pormenor, pois assim, para se saber o seu conteúdo, é dispensado o abrir e até o aceder-lhes, por outro, em situações como a minha, que me deu na mona retirar as portas dos roupeiros, não posso dizer que fique giro pra caraças notar que a caixa tal tem os trabalhos escolares dos ricos filhos, a do lado tem peluches da rica filha, em outra fileira há uma com metade de um cortinado velho que se farta e, ainda, numa outra há cobertores que foram dos ricos filhos, uma manta alentejana que era da minha cama de solteira e, oh que ternura, o cobertorinho de quando eu era bebé.

3 comentários:

  1. Seria pedir muito pores aí uma foto desse cobertorinho, que só pela palavra que lhe deste merece ficar num retrato blogado? plizzz?
    :-)

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    1. Olá, Susana :-)

      Claro que sim. Amanhã, se der tempo, clico.

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    2. Falto isto:
      Cobertorinho é como a minha mãe diz. Sempre o conheci por esse nome.

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