domingo, 6 de dezembro de 2020

Natal

Há muitos anos que passo a noite de Natal sem familiares que não os directos mais directos que há. Este ano, o tal atípico, tenho ouvido falar do Natal que as famílias não celebrarão com os seus costumes e, mesmo que comparando mas de modo nenhum por mor da atipicidade do ano, o meu também vai ser mais vazio porque a rica filha já não mora com a gente. Claro que o Natal não é só a noite, é também o dia e, desde que o rico filho saiu de casa, coisa acontecida há quatro anos, ano-sim ano-não a noite é passada connosco. Ou o dia. Pá, isto está confuso, mas olhem, este post surgiu da vontade de registar que o meu Natal já costuma ser despovoado e, não fora a já referida saída da rica filha, seria igual. Portanto: o meu Natal também vai ser assim como que em menos. Ou em mais. Bom, acrescento que há umas semanas, a rica filha, já antevendo estas lides de festa de família, perguntou-me se eu preferia que ela passasse connosco a mesma parte que o mano, se não preferiria que viessem à vez. Respondi o que ela já esperava – claro que prefiro tê-los em conjunto, isso é até uma forma de eles se verem também um ao outro, prefiro aguentar umas horas sem, para que depois fique com. Entretanto, tudo isto de dias passados, não sei ainda como vai ser, mas um dia saberei.

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