Às vezes invejo a minha cadela, para ali está, para ali fica, dormitando, inerte, esquecida, e de abalada para lugar nenhum. Não, não é uma inveja tola, não senhores e senhoras... ai perdão, senhoras e senhores, esses são momentos lúcidos.
sexta-feira, 31 de agosto de 2018
De novo
Querendo novidades, ou uma, pelo menos, o vizinho do rés-do-chão lavou o carro na praceta, com a ajuda dos filhos.
Sonho
Sonhei que era uma pessoa com alta consideração por mim. É o que resta do sonho agora, as conversas e as expressões, e até as posturas, já foram embora. Se estou acordada, não me pertencem.
quinta-feira, 30 de agosto de 2018
Lisboa, 30 de Agosto de 2018
Ah...
Qual largar os longos posts, qual quê, mas é que nada disso. Hoje ainda não.
Ah...
Só faço diferente no título porque já estou ao serviço, escrevendo no pc do estaminé.
Ah...
E faço também quebra de linha.
Ah...
De manhãzinha, ainda à esquina do café do Zé, e mesmo com o capacete enfiado na mona, já cheirava a galão e a croissants, se bem que eu tenha bebido um café e comido meia empada.
Dos dois cadernos que comprei ontem, vou falar hoje.
Um - é azul, de capa plástica, de linhas, não muito grande, não muito pequeno. Por entre as folhas de linhas e a capa, que é translúcida, há uma folha branca, que entretanto cobri com stikers e assim dá para vê-los.
Dois – é um 4 em 1, vem já com separadores, as folhas são de linhas. Já a capa é toda eclética, de cores falando, também de plástico.
As capas serem de plástico foi propositado, é um bem maior, assim não se estragam com os rebolões e o tira-e-mete na e da mala.
Falar de cadernos fez-me lembrar de canetas. Sabem que não preciso de as comprar? É. Ou porque mas oferecem, ou porque as oferecem ao estaminé e isso é o mesmo que mas oferecerem, ou porque as encontro no chão. Sério. A última calhou de ser uma que escreve a preto e que é precisamente a mesma marca e tipo de uma outra que também encontrei no chão e que escreve a azul claro. Só é pena estar no fim. É. Está. Às tantas, por isso é que estava no chão. O chão não devia ser caixote do lixo mas pronto.
Ainda de ontem, no supermercado, numa daquelas promoções tipo assim à pobre, em que dão uma coisinha mediante compra disto ou daquilo, calhou de ser uma caixinha de plástico. Só que a moçoila que me atendeu não tinha caixinhas no seu balcão, de maneiras que me pediu encarecidamente que jogasse a mão às da colega, que tinha ido fazer a pausa, e vai que saco duas caixinhas e uma tampa, só reparando no estrago que fizera aos stocks da senhora quando cheguei a casa. É óbvio que foi inadvertidamente que estraguei os casamentos das caixinhas. É que ainda por cima a tampa não encaixa em nenhuma caixinha. Poderá ser falta de jeito, olarila, mas tenho para mim que é da moleza das ditas. Sério. É que o plástico das caixinhas é tão mole mas tão mole que a tampa não encontra firmeza para lhe encaixar.
Disseram na Radio que hoje é dia de quem usa pulseiras. Atentai: de quem as usa!, não de as usar!
Notei que os meus pulsos tinham marcas das luvas coloridas (de que também falei no post de ontem) e cogitei se ficariam bem numa foto, cliquei, não ficam.
Actualmente não uso pulseiras com frequência. Calhando hoje ser dia de me lembrar de as usar, seria giro, já que é o dia de quem as usa, mas ocorreu que não.
Lavei o chão do estaminé. Não muito tempo depois de trabalhar neste estaminé por tempo inteiro percebi que não estou capaz de voltar a trabalhar num lugar que me enoje, então dou por mim a lavar o chão e a casa-de-banho e a tirar o pó de cima das beiradas dos móveis mais vezes do que na minha própria casa. Posso estar a transformar-me em maníaca da limpeza (e não o serei já noutros compartimentos da minha cabeça?) mas eu jamais voltarei a trabalhar num lugar que me enoje. Jamais.
São agora 12:45 e até vos dizia os graus que estão mas não estou ligada às netes. Quer isto das horas dizer que está quase na hora de almoço. Como vou ter a tarde um bocado ocupada a trabalhar – sim, eu também trabalho – não estou certa de ter tempo ou vontade para logo à noite me pôr a escrever.
Afinal ainda deu para tirar uma fotografia (ali para os lados de Lisboa... trá-lá-lá):
... E para registar que a rua dos cinquenta e dois jacarandás (que é em Lisboa... trá-lá-lá) é bonita, também, ao sol das seis da tarde.
quarta-feira, 29 de agosto de 2018
Quarta-feira
Antes de mais revelo a grande novidade na minha vida - não mais terei de andar à pesca de comentários por aprovar no 'interior' do blogue. Que boa notícia. Logo de manhã tinha uma mensagem a dizer-me para aceder a tal parte para aceitar o convite de ser notificada. Até que enfim!
Fui ao supermercado. Hum. Que não-vontade, 'migos, que não-vontade. E depois ainda tive de ir dar de beber ao burro, que já apitava nas curvas, tal a fomeca. Mas agora estou aqui convosco. Olá.
Andei a dar uma volta ao meu caderno diário e ao do amarfanhado de folhas. Dentro deste estava um papelinho que dizia:
olejilhões)
mexilhões
mejjillones)
Tentei transcrever o 'desenho' que fiz com as palavras, que não me apetece fotografar, e que significa que numa ementa de um restaurante em Espanha havia uma folha dedicada aos portugueses, onde, quem a compôs, concluiu que mexilhões se escreve olejilhões. Já mejjellones é à espanhola, ou então não, sei lá eu, e nem vou pesquisar. Por entre as folhas do caderno tinha três folhas, de diferentes espécies, que arranquei de um canteiro de um outro restaurante, também durante as férias. É só coisas boas. Não vou guardá-las nem nada disso. Desta vez, não.
Ah, e verdade, da ida ao supermercado, dentre uma catrefada de coisas, trouxe isto:
Ó pá toin xiru, poijé?
Não cheguei a ver o filme que queria ver, o 'Flores partidas'. Ainda tenho tempo, claro, mas isso implicaria não escrever. E eu - não que viva para escrever, mas não vivo sem escrever - prefiro o blogue. Mas, logo de manhãzinha, pus-me a ver um filme (não recordo o nome) com a Maria de Medeiros, um filme erótico e algo intenso e cativante, mas como tinha mais que fazer, deixei para aí a dois terços do fim. Se calhar, daqui a pouco, quando se me esgotar o palavreado, vejo o resto.
O docinho de que falei ontem está mesmo muito doce. Ah, que exagerada, pá. Ou será apaixonada...? Ai... Eu queria que o meu escrever fosse apaixonado. Ai. Quando escrevo à mão, no caderno diário ou no bloquinho rudimentar e tal, sou rápida, mas tenho uma caligrafia de mete-nojo. O Luís diz que escrevo com muita raiva. E eu queria que fosse apaixonadamente. Mas pronto, seja lá como for, é debaixo de um sentimento intenso que escrevo e, se não é o que queria, pois paciência.
Comprei a revista Continente Magazine de Setembro, a que já dei uma parca vista de olhos, mas, ainda assim, já constatei que tem menos cupões de desconto e menos páginas. Até me pareceu que as folhas são mais pequenas, mas pode ser da espessura estar menor. Qualquer dia deixo-me disto de comprar esta revista, é que ando sempre atrasada, por exemplo: saiu agora a de Setembro, mas eu ainda nem sequer comecei a ler a de Agosto, ou, se comecei, é isso mesmo, comecei. Levei-a de férias, sabem?, é, mas nem lhe peguei. Foi só para fazer peso, claro. E sim, aquela minha cena de não conseguir/querer ler também abrange revistas. O mês passado comprei também a revista Cristina, falo portanto da de Agosto, deu-me curiosidade, quem sabe seria uma alegre surpresa e eu, nas férias, a leria toda de uma enfiada. Só que não. A questão é minha, não do tipo de leitura, se é livro ou revista, pouco importa.
Hoje não faço jantar, sobrou do almoço, umas massas em forma de rosca e umas carnes em forma de porra nenhuma. As massas cozi-as com sal e especiarias, sendo estas uma mistura de pimenta preta em grão, açafrão e cominhos em pó, lâminas de alho seco. Estas são as que percepciono, que outras há, ou então não. A carne é de aves e espetei com ela dentro de uma frigideira onde tinha posto o líquido que ontem escorrera dos bifes de frango que fritara. Entretanto guardei a água de cozer as massas para cozer, daqui a nada, os bróculos. É só aproveitamentos. Se calhar não é bem vindo, este caldo de cozer massas, por largarem farinha com a cozedura, mas se eu deixar assentar, que estou a deixar, o cimo do líquido estará livre do indesejado. Talvez eu conte como correu. Os bróculos são para juntar a isto tudo. Deve ficar bom.
Também tenho visto alguns programas de culinária. Quero dizer, na verdade são todos do mesmo, 'Os Segredos da Tia Cátia', de Cátia Goarmon. Uma querida. Uma fofa. Tem cada invenção mai linda, pá. Há pouco fui dar com uma tarte de manjericão, que não entra no recheio, não senhores e senhoras, mas na massa, joga-se tudo para dentro do processador e pumba. O recheio é de queijo de cabra e chalota, ingredientes substituíveis, pois claro. Ah, e ovos a ligar, e não tudo jogado no processador, não senhores e senhoras, que a chalota é refogada em manteiga, para mais macia ficar, e deitada na base de massa ao depois da mistura de ovos e queijo.
Ah, o Ginásio, pá! O Ginásio! Estou quase lá. Há anos e anos e anos que o Agosto é de interrégno. Tenho saudades, há movimentos que me acalmam o corpinho. E a cabeça. Senhores professores e senhoras professoras: segunda-feira estarei junto de vós.
Do tal filme erótico, já vi mais um pouco, estou agora para aí a metade e entretanto também já vos posso dizer o título - Henry e June - e vai agora escaldante, e gosto. Entretanto já pesquisei acerca, uma vez que o escritor Henry Miller faz parte dos personagens, e descobri que o filme é baseado nos diários de Anaïs Nin (é ver aqui, em querendo), que escreveu num diário durante cerca de sessenta anos, sendo ao todos umas trinta e cinco mil páginas. Porra, acho que não chegarei a tanto... Mas vá.
Ontem chegaram-me umas luvas coloridas, que são de ciclista mas é aqui a motard-pendura que as vai usar. São muito coloridas, bem ao jeito dos néones da malta de duas rodas, e sei que são de ciclista porque apenas as palmas estão protegidas, nada nos nós dos dedos, quer isto dizer que, em caso de azar, não esfolo as palmas das mãos mas parto ossos. E também os esfolo. Hoje chegou-me um gorro de malha fina e em cor morta. Agora é noite, não dá para ver bem, mas é coisa que fica ali entre o creme e o cinzento claro. Amanhã digo-vos. Claro que já o enterrei na cabeça, claro que achei que me fica bem. Até fiquei com pena de não o ter mais cedo, ter-me-ia dado jeito para esconder o penteado que daqui a dias mostrarei ao mundo em forma de vídeo a falar dos livros e cadernos que levei trouxe de férias e dos meus cadernos novos. Sim, já tenho novos cadernos.
Não terminei de ver o tal filme, mas conto terminar.
terça-feira, 28 de agosto de 2018
Terça-feira
Estive a ver um filme. Normalmente não dedico muito tempo ao visionamento de filmes porque prefiro outras paragens, mas, quando tenho dias seguidos, a dado momento, percorro o histórico de um ou outro canal de filmes e toca de escolher. Não sou de escolher o filme pelo elenco, a não ser que perceba que este/a ou aquele/a actor/actriz não são dados a filmes violentos ou assustadores. Bom, o filme parecia lamechas, eu sou lamechas, logo: pumba e coiso. Foi giro. Basicamente a moça era doente, o moço estróina e vá. Ófim daquilo ficaram juntos, claro, ópois de sexo e sexo e sexo, ficaram juntos, ela doente, ele estróina e foram ser felizes noutro lado, quiçá num outro filme, pois se são actores... Ah, o filme chama-se 'O amor é o melhor remédio'. Bom, tenho outro filme para ver, talvez guarde para amanhã, não sei do que se trata (como deste também não sabia) mas sei que se chama 'Flores partidas'.
Ando a limpar armários a uma velocidade muito lenta. Às vezes cheira-me a sujo e a gordura, que é coisa recorrente numa cozinha e que jamais será exterminada, pois que lavo e limpo e sujo e engorduro ende sôu óne. Mas é assim a vida de uma pessoa. Nada (mais!) a fazer. Quando ando nestas andanças, mudo as coisas de potezinhos para lavar os potezinhos, que, já lavados e enxutos se põem a aguardar a vez de serem utilizados (também não têm nada que fazer, né?), coisa que ocorrerá ao estarem vazios de seus conteúdos, ou quando me der na mona fazer outra vez uma troca porque me cheira a isto e àquilo.
Mais logo tenho que fazer a cama de lavado. Logo de manhãzinha pu-los a lavar, na esperança de que sequem até à noite. Assim até é bom, nem os passo a ferro nem nada. O que vale a mim é que não passo lençóis a ferro. Sério. Mas a sensação de me enfiar nuns lençóis que secaram no próprio dia, sem os ter passado, é quase tão boa como a de me enfiar nuns lençóis que o foram, mormente se à data do calendário. Ah... Adoro a sensação de lençóis lavados, limpos, passados, é prazeroso, pois é, mas não os passo a ferro. É tipo aquela coisa que se diz 'perdoa o mal que faz pelo bem que sabe' mas ao contrário... ou diferente: 'perdoa o bem que não sabe pelo mal que me não fez'. Sim, passar a ferro faz-me mal. Hum, eu tenho mesmo o condão de baralhar tudo. Bom. E venho eu às vezes dizer 'ai o que eu gosto de escrever! descubro coisas! tão bom!' Bom.
Bom.
A minha vida, nos últimos dias, tem-se dividido por entre lavagem de roupa, tratar de limpezas daquelas semana-a-semana, limpezas de quando me cheira mal (aí tanto faz a periodicidade, é quando cheira mal e pronto), deitar fotos no lixo, editar vídeos, deitar vídeos no lixo, sacar os vídeos já prontos, e aquela parte de os arquivar na grande memória externa que há cá em casa, bem como no estaminé, ficará para daqui a duas ou três semanas, que é tipo assim quando a minha cabeça já não lembra pormenor nenhum das férias. Não é por mais nada que não por preguiça. Sim, eu tenho preguiça de ligar os discos externos, é uma seca do caraças, geralmente dá-lhes uma travadinha qualquer, custam a ligar, umas vezes não fazem pisca-pisca e têm que fazer. Ah, e sim, eu sou daquelas pessoas que acha bem ter dois discos, quem sabe nos gamem um ou assim. Mas também vos digo, a dada altura deixei de prestar atenção se estão iguais, perdi-me, ainda que tenha usado todo o meu saber e disciplina para seguir avante com a igualdade entre os discos externos desta que escreve.
Vou fazer um doce com sementes de chia, e não é por tê-las que vai ser um doce super saudável e super equilibrado e super livre de glútenes e sacaroses e lactoses, não, vai mas é ser um doce que me vai inchar tanto que vou parecer uma batata insuflável. Bom, às tantas, leitinho não tem, mas vá. Tenho no frigorífico um resto de morangos de lata, dois pêssegos meio murchos e duas limas que se encontram ainda jovens mas o melhor é usar, quanto mais não seja porque sim. Espeto com tudo no processador - quando digo tudo, digo o líquido da lata também, os pêssegos descascados e cortados em pedaços e o sumo das limas -, junto açúcar - ou mel - a olho, volto a processar, depejo em tacinhas e meto em cada uma uma (ui, isto ficou esquisito, mas...) colherzinha de café de sementes de chia. Daqui a não sei quantas horas as sementes estarão inchadas e gelatinosas. Vai ser tão bom.
Bom, já fiz o docinho que se me apresentou com uma linda cor avermelhada, que os morangos levaram a melhor na cor mas não no sabor, pois que sabe mais a pêssego do que a eles e até as limas emprestam mais sabor do que os ditos, quem sabe por serem de lata.
Há pouco, para me certificar do nome do filme que vi de manhã, na pesquisa surgiu um vídeo. que é um excerto do filme, e que num dos seus segundos a personagem Maggie Murdock dia: '... encontrar uma hora ou duas para alívio da dor de ser como é', o que me levou até ao meu 'ser como sou', que sou triste. O que muitas vezes faço para não ser/estar/parecer triste é exactamente isso de arranjar artifícios para me aliviar de mim, como diz a frase do filme. Artifícios sim, contornar ou controlar ou esmagar a tristeza é uma arte imensa. E dá cá uma canseira... Não, eu não cheguei a dizer 'eliminar', para eliminar a minha tristeza ainda não encontrei a arte.
Bom! então? e agora? que falta fazer? que falta escrever deste dia?
O jantar estava salgado. O doce estava muito doce. Há três dias que ando nisto de salgar e adoçar em demasia. Dizem por aí que isso acontece quando as pessoas estão apaixonadas. Hum, ok, vá.
Tenho fotos, as tais de que falei ontem, da viagem/estadia de férias que recentemente terminou. Então vá.
É um trecho de um dos livros que deixei no tal lugar a quem me lembrei de chamar: biblioteca/embutimento. Ups!, acho que não era assim. Sei lá, está a dar-me uma branca. Mas sei que o livro se chama 'Meia-noite todo o dia' e quem escreveu foi Hanif Kureishi. Na verdade não sei, pronto, fui pesquisar e acabou a conversa.
Em Corvos, há este poema todo bonito (foto acima) , num expositor todo bonito. Ups!, aquilo não se chama expositor. Aliás: não sei mas sei que está a dar-me outra branca. E no chão encontrei este prato tão tipicamente alentejano (foto abaixo). Devia tê-lo trazido comigo. Um dia compro um exemplar destes, traz-me memórias de infância. Na casa da minha Ti Bia comia-se neste tipo de pratos, de esmalte. São tão alegres. A ver se compro. Mesmo.
Gatinhos e mais gatinhos. Na foto acima achei piada a tantas cores claras. Pronto, o chão não conta. Na foto abaixo achei piada a tantos gatos de tantas cores. Estava em Mértola, aquando dos cliques.
Mas uma de Mértola. Era tão bonito o sol por sobre as torre da igreja que não me escapou.
Este é o armazenamento de material de limpeza dos meus pais. Não, eu também não sei para que querem duas esfregonas. Pode ser uma para a cozinha e outra para a casa-de-banho. Hei-de certificar-me. Já os panos serem muitos não me intriga, quantos mais, melhor.
E agora chegámos a uma parte extraordinária dos apetrechos que o meu pai usa para regar a hortinha que tem no quintal.
Foto acima:
Vêem a mangueira atada ao braço do regador e mais um ferro, ou lá que é aquilo? Pois bem, é para regar o mais dentro da horta possível sem pisar a terra, não vá estragar as plantações. Zinhas, que a horta é hortinha.
Foto abaixo:
Para que o regador se mantenha no seu melhor quando pousado, não fosse o ferro e mais a corda e mais o que já naturalmente lhe pertence, o meu pai improvisou uns pesos a fazer de contrabalanço. Tem lá um peso daquelas balanças antigas, sim senhores, mas, não sendo suficiente, pôs pilhas, que é material denso que se farta.
Em cima temos então um passador feito com uma boca de garrafa de água mineral, mais umas meias da minha mãe, que por modo a não fugir, atou com fita de estore. Esta é mais uma utilidade que tenho que averiguar para que servirá. É que tirei as fotos e depois esqueci-me destas questões. E o meu pai ali ao lado.
Em baixo temos um arsenal inominável. Simplesmente. Pois. Então, são coisas. São coisas de velho, tudo bem, mas antes de mais são coisas.
É um trecho de um dos livros que deixei no tal lugar a quem me lembrei de chamar: biblioteca/embutimento. Ups!, acho que não era assim. Sei lá, está a dar-me uma branca. Mas sei que o livro se chama 'Meia-noite todo o dia' e quem escreveu foi Hanif Kureishi. Na verdade não sei, pronto, fui pesquisar e acabou a conversa.
Em Corvos, há este poema todo bonito (foto acima) , num expositor todo bonito. Ups!, aquilo não se chama expositor. Aliás: não sei mas sei que está a dar-me outra branca. E no chão encontrei este prato tão tipicamente alentejano (foto abaixo). Devia tê-lo trazido comigo. Um dia compro um exemplar destes, traz-me memórias de infância. Na casa da minha Ti Bia comia-se neste tipo de pratos, de esmalte. São tão alegres. A ver se compro. Mesmo.
Gatinhos e mais gatinhos. Na foto acima achei piada a tantas cores claras. Pronto, o chão não conta. Na foto abaixo achei piada a tantos gatos de tantas cores. Estava em Mértola, aquando dos cliques.
Mas uma de Mértola. Era tão bonito o sol por sobre as torre da igreja que não me escapou.
Este é o armazenamento de material de limpeza dos meus pais. Não, eu também não sei para que querem duas esfregonas. Pode ser uma para a cozinha e outra para a casa-de-banho. Hei-de certificar-me. Já os panos serem muitos não me intriga, quantos mais, melhor.
E agora chegámos a uma parte extraordinária dos apetrechos que o meu pai usa para regar a hortinha que tem no quintal.
Foto acima:
Vêem a mangueira atada ao braço do regador e mais um ferro, ou lá que é aquilo? Pois bem, é para regar o mais dentro da horta possível sem pisar a terra, não vá estragar as plantações. Zinhas, que a horta é hortinha.
Foto abaixo:
Para que o regador se mantenha no seu melhor quando pousado, não fosse o ferro e mais a corda e mais o que já naturalmente lhe pertence, o meu pai improvisou uns pesos a fazer de contrabalanço. Tem lá um peso daquelas balanças antigas, sim senhores, mas, não sendo suficiente, pôs pilhas, que é material denso que se farta.
Em cima temos então um passador feito com uma boca de garrafa de água mineral, mais umas meias da minha mãe, que por modo a não fugir, atou com fita de estore. Esta é mais uma utilidade que tenho que averiguar para que servirá. É que tirei as fotos e depois esqueci-me destas questões. E o meu pai ali ao lado.
Em baixo temos um arsenal inominável. Simplesmente. Pois. Então, são coisas. São coisas de velho, tudo bem, mas antes de mais são coisas.
Nota de rodapé:
Este post devia chamar-se 'Bom'
segunda-feira, 27 de agosto de 2018
Segunda-feira
O crumble de ontem está a virar bolo hoje. Encontra-se no forno. A ver vou se sai bem. Armei-me outra vez em boa nisto dos bolos: ah se a maçã está envolvida em farinhas e quês, pois que faço um bolo daqueles 4x4, substituindo a farinha pelo crumble que é mais farinha que outra coisa e tal, mais a mais tem maçã e tudo, vai ficar um belo bolo de maçã!
O bolo está bom. Ah. Ao menos assim come-se com gosto.
Só falo de comida, né?
Bom.
Já lavei dois caixotes do lixo. (sempre é um assunto diferente...) Tenho três caixotes do lixo cá em casa, essa é a minha frota doméstica. Frota?! Frota. Um numa das casas-de-banho, um na cozinha e um no quarto azul. Este último apara lixo que não suja nem cheira mal, é mais para papelada que outra coisa. Quando como algo aqui, sentada à secretária, a ver um vídeo ou a ler um blogue, penso logo que o melhor é não deixar aqui os caroços mas às vezes chega-se-me a preguiça e toca de. A vista de olhos - palavrosa - pela minha garagem está então feita. Não falei das cores nem das texturas dos meus caixotes do lixo mas, quem sabe, num dado dia que me lembre de semelhante tal, equacione, pelo menos, enveredar por aí.
De manhã enveredei pelo caminho do costume, o do passeio matinal com a cadela. Sai do prédio, vira à direita, vira à direita, segue, vira à esquerda, segue segue segue até voltar à porta do prédio. Isto comigo atrás e com inúmeras paragens para farejar, passando obviamente pelos chichis e cocó. Sim, os chichis são vários, há que marcar território, ser fêmea não significa não querer tomar conta de um pedaço de chão.
Acabei de receber uma mensagem de chat, daquelas que vêm do fuças, de alguém que não conheço mas que tem um sobrenome igual ao meu. Não é esta parte que me aflige... aliás: aborrece, digo isto de não conhecer as pessoas, o que me aborrece é que a pessoa destoa de mim (e eu dela, pois claro). Era um convite para ouvir uma mensagem e depois meditar em silêncio na dita. Hum... não dá, né? Não é que ache errado, nada disso, é que não quero.
Também não quero lavar as casas-de-banho mas tenho que as lavar. Como tinha uma máquina de roupa escura para fazer pensei assim: ponho mas é o tapete a lavar que depois não vou ter como não lavar as casas-de-banho. Sim, só uma delas é que tem tapete, a outra não carece, na verdade mal tem espaço para isso, a pobre. Uma casa-de-banho é pobre quando não tem espaço?! Ai o que eu descobri! Gosto tanto de escrever! Mas é um incentivo, isso de adiantar a lavagem do tapete, porque não sou capaz de o colocar, lavado, num chão que não o está.
Ah, o bolo saiu bom. E escuro. Lá salvei o crumble amalucado. (ai isto de escrever posts compridos, pá! ao rever o texto notei que já tinha registado o estado do bolo, mas como gosto muito de escrever e não gosto mesmo nada de apagar o que escrevi, deixo estar)
Ando há mais de um mês a ver se arranjo vontade de escrever uma cartinha virtual a Marió. É que fiquei de lhe escrever, contando da minha festa. Como sabem, e se não sabem não faz mal, eu gosto de vocês na mesma, abandonei os seus serviços, comecei a achar que estava tão doente como dantes mas de uma causa diferente. E como foi nestes termos que me fui dali, fiquei de lhe dar notícias, uma vez que a minha festa seria realmente um marco na minha vida, um feito enorme, um acto de coragem. De maneiras que, para Marió, essa etapa superada, simbolizaria uma cura ou um grande avanço na minha condição psicológica. Mas não tenho vontade de escrever-lhe. E as notícias não seriam más nem nada, afinal a festa ocorreu, eu fui capaz disto e daquilo, vivi momentos fantásticos e blás. Mas vou ter que arranjar coragem, assegurei-lhe que lhe daria notícias, portanto vai mesmo acontecer.
Estive a actualizar a minha lista de supermercado. Risquei o que deixou de fazer falta, apontei de novo algumas faltas que continuavam a haver (então há ou falta? é, eu gosto mesmo de escrever, descubro coisas incríveis) e apontei outras por serem novidade nas faltas. Dentre elas está a tinta para o cabelo, produto que uso há anos mas por fases, e pus-me a pensar neste contra-senso: se não me envergonho de ter esta idade por que raio me envergonho de ter cabelos brancos? É estúpido, isto.
Hoje não publico fotos, deixo para amanhã, logo vejo, mediante apetite. Não me refiro a fotos do dia mas das férias, há algumas que queria publicá-las porque as tirei com essa intenção, vai daí, é isso. Mas tenho dois vídeos. Fi-los com a intenção de servirem para substituir os posts quando eu estivesse de férias, só por dizer que entretanto desisti da ideia, pareceu-me parva, no fundo no fundo (a repetição é propositada) não gosto de programar posts, dá-me a ideia que vou arrepender-me ou assim. De maneiras que desisti, como já disse, mas ficaram os vídeos quem cobrem esse teor, o de não querer o blogue sem publicações, um, e a preguiça de os fazer, o outro. Fico sempre um bocado coisa/esquisita/aflita quando deixo vídeos meus no blogue, já explorei este assunto uma data de vezes, pouco me importa se não gostam dos meus textos, mas muito me importa se não gostarem dos meus vídeos, se me acharem uma chata do caraças. Enfim, hoje deixo vídeos e logo dois, é mesmo tipo assim para aborrecer quem passa. Bom, vá.
domingo, 26 de agosto de 2018
Domingo
Olá! Já cheguei a casa! Mas não deixo o modo dos últimos dias, que não me apetece, sei lá, por enquanto gosto dele.
Assim de saudades, saudades tinha de um teclado e um ecrã grandes, de me pentear com escova, de pôr desodorizante, de usar cuecas, de um corta-unhas... Bom, este último item talvez não encaixe na categoria 'saudades', que era uma falta, não uma saudade.
Já pus a máquina da roupa a lavar, perguntei-lhe se sentira a minha falta (ou seria mesmo saudades, estou agora a lembrar-me), eu cá (e isto não lhe disse) gostei muito de ouvir a sua música. Aquilo é peça para cantar quando se roda os botões e em inícios e fins de ciclos.
Tenho crumble de maçã no forno, que fiz amalucado, com maluquices como leite condensado e uma pasta de sementes de sésamo (restos que para ali andavam), que agora não malembra como se chama mas aqui no blogue tenho-lhe chamado nhanha. E tem também maçã e canela e flocos de aveia. Mas de flocos tem ainda arroz tufado, uma mistela africana (de que também não sei o nome mas sei que ma ofertaram sem grandes informações de como usar, de maneiras que tenho usado assim), o resto do pacote dos cereais de pequeno almoço que, oh glória terrestre, contêm frutos secos. Depois tem farinha e manteiga e canela e sumo e raspas de lima (quando fui ao supermercado, notei que não havia limões, vai daí agarrei em três limas, que não destoa).
O almoço vai ser atum grelhado com couve roxa (que cá deixei e cá está, felizmente é legume que dura montes de tempo) e batata-doce de polpa laranja. Qual a diferença que não a cor, né? É que vendo bem, ou pondo uns olhos de ver o bom da vida, isto das cores dos legumes por entre o mesmo tipo, nada mais promove do que um certo bem-estar ao nível da observação. Pode até haver diferenças de textura ou paladar e uma ou outra prestar-se mais a este ou àquele preparo, mas, para o meu palato, não é coisa sentida, a diferença. Os pimentos é outra coisa assim, o que difere é o verde, pois, mas porquê?, porque está verde, é imaturo, o vermelho é dessa cor porque alcançou a maturidade e portanto difere no sabor. Mas então o laranja e o amarelo, que diferença têm de sabor, se comparados ao vermelho?, quanto a mim: nenhuma, é só bonito no tacho, no prato, na mesa.
O crumble está esfarelento e o atum ficou salgado. De nada, ora essa. O crumble saiu assim porque me armei em importante - ah e coiso, eu sei fazer as alterações necessárias (só que não) - e o atum salguei-o demais porque... sim.
Acabei agora mesmo de alterar o meu nome da conta Google. O nome Gina G não estava a fazer-me qualquer comichão no blogue, mas no canal estava. É que sempre que eu quero dizer o nome do meu canal e digo Gina G (porque o meu nome é Gina e o meu último apelido tem como primeira letra o G, não escolhi este nome por mais coisa nenhuma que não esta) acontece que sempre que quero dizer o nome do meu canal, é necessário avisar que antes de aparecer o meu, aparece o de uma certa cantora britânica com um nome igualzinho, a qual, como está bom de ver, não sou eu. De maneiras que há pouco puxei pela mona até ficar mais alta, que lá no alto é que estão as boas ideias e deu-se o encontro, em vez do G poria Dilha. Dilha é as duas últimas sílabas de um dos meus apelidos (também tinha pensado em Gina Sem Apelido), nenhum dos outros se presta a soar tão bem se duas sílabas zarparem até outra freguesia. Portanto, coisum. É possível que encontre outro nome - inventado ou pela metade - mas por ora fica assim.
Eh pá, 'pera lá, mudei outra vez. Geia, fica mas é Geia. Para já, não é muito diferente, para depois, também não. Gina Geia ao vosso dispor, é dizer.
Matei uma mosca com o pacote de leite em pó. Eu explico. Ia arrumar o pacote e vi uma mosca na parede, e vai de truz sem muz. Guardei o pacote, agarrei num pedaço de guardanapo, limpei os restos mortais, joguei tudo no lixo e, como na outra mão levava o carregador do móves para o guardar, fui corredor afora, muito contente, guardá-lo.
Apanhei a roupa já seca e estendi uma outra mas molhada. A seca dobrei-a mal e encafuei-a nas gavetas. Às vezes sou assim e consigo sê-lo porque ninguém está a ver. Importo-me que vissem e não me importo de ser. Às vezes consigo baralhar isto tudo.
sábado, 25 de agosto de 2018
Sábado
O quarto de hotel é apto ao alojamento de deficientes motores. Tenho portanto que fazer chichi com os pezinhos no ar e lavar os dentes mais dobrada que o costume. O poliban, esse é tão grande que posso esfregar a cabeça à larga, os pés, à vez, sem medos, que o piso é rugoso e derrapar é difícil. Só tenho qcue ter um cuidado extremo com o manípulo da torneira, que é super longo, não vá movê-lo e a água aquecer bués, coisa que, por ora, não desejo, oh que é lá isso. Ópois temos ainda a prateleira das coisinhas de lavar, que é pequerrucha, a ver se não é empecilho, julgo eu.
O pequeno-almoço foi sumo de laranja e torradas com manteiga e queijadinha de amêndoa e café. Saudades. De tudo, saudades aos montes. O almoço...
Hoje não há mais fotos que eu queira pôr no post, que sai mais curto e mais cedo do que o costume dos últimos dias. Mas, ainda assim, olhem: até amanhã, presumo e espero.
O pequeno-almoço foi sumo de laranja e torradas com manteiga e queijadinha de amêndoa e café. Saudades. De tudo, saudades aos montes. O almoço...
Hoje não há mais fotos que eu queira pôr no post, que sai mais curto e mais cedo do que o costume dos últimos dias. Mas, ainda assim, olhem: até amanhã, presumo e espero.
sexta-feira, 24 de agosto de 2018
Sexta-feira
O repasto, ao almoço, está a ser num restaurante muito ao sul do Alentejo e muito junto ao rio Guadiana, bochechas de porco, uma chicha também de porco, a qual se chama 'lagartos', acompanhadas por migas. Está tudo bem e é bom. Mas, não estando, era centrar a máxima atenção num par de crianças aqui ao lado, que riem gostosamente. Onde houver o riso de uma criança, o bem se alcança. Rimou.
São oito e tal da noite. A viagem foi comprida. O calor muito. Deixo mas é umas fotos já já já. Acerca delas, só me lembra dizer:
Corre corre Guadiana
Pela serra alentejana
Que pertence a uma canção do Rui Veloso, a qual não transfiro para aqui porque no móves nisso dá um trabalho do caraças. Mas as fotos:
Vou jantar.
Creme de legumes, sarrajão escalado com batatas e salada de tomate, sericaia aromatizada com água-mel. Esta última é coisa de que nunca ouvira falar. E pronto, já conheço mais uma coisa, parece caramelo líquido mas o sabor vai buscar o do mel, ainda que ligeiramente. Um golinho do café do Luís para rematar e já está. Deu para perceber que tinha saudades do café à portuguesa e da nossa comidinha. Ai.
Até amanhã, presumo e espero.
São oito e tal da noite. A viagem foi comprida. O calor muito. Deixo mas é umas fotos já já já. Acerca delas, só me lembra dizer:
Corre corre Guadiana
Pela serra alentejana
Que pertence a uma canção do Rui Veloso, a qual não transfiro para aqui porque no móves nisso dá um trabalho do caraças. Mas as fotos:
Vou jantar.
Creme de legumes, sarrajão escalado com batatas e salada de tomate, sericaia aromatizada com água-mel. Esta última é coisa de que nunca ouvira falar. E pronto, já conheço mais uma coisa, parece caramelo líquido mas o sabor vai buscar o do mel, ainda que ligeiramente. Um golinho do café do Luís para rematar e já está. Deu para perceber que tinha saudades do café à portuguesa e da nossa comidinha. Ai.
Até amanhã, presumo e espero.
quinta-feira, 23 de agosto de 2018
Quinta-feira
Bom dia. São sete e quarenta e seis. O dia está ameno, como todos têm sido desde que cheguei. É ainda cedo para ir ao pão e, na verdade, não tenho nada no frigorífico que possa fazer as vezes de um pequeno-almoço. Mas é que nada. O supermecado abre às oito e meia...
A passarada faz banzé, que é aliás o seu costume. Há papagaios, como os que há ao redor do estaminé, mas estes são mais e mais e mais. No outro dia vi um a comer um figo directamente da árvore, estava todo lambuzado. Os cucurrus é que se deixam ouvir pouco, mas deixam, o que acontece é que os papagaios os abafam. Os cucurrus são rolas, presumo.
Antes da ida ao pão fresco e quente houve breve passeio pela praia. Não que a temperatura da água não estivesse apetitosa, mas a provável existência das tais bichas de que tenho vindo a falar, a par da pouca luminosidade do sol por sobre a água - por ser cedo o sol não subira muito - não me deixou descansar o suficiente para adentrar. Contudo mantive os pezinhos lá dentro, que a areia estava mais fria do que a água. Deixo fotos que são de ontem mas ilustram o que tenho estado a dizer:
Todas as noites adormeço com a mão direita apoiada na faixa que envolve o cortinado. Sei lá, dá-me jeito, deixar o braço pendurado desconforta-me. Coisas de mim. Ai.
Na TV passa uma série daquelas da sobrevivência, sabem? Esta é no deserto e o protagonista, que supostamente vive as cenas perigosíssimas em tempo real e realmente, faz coisas como comer escaravelhos, lagartos e cobras - que ele próprio matou -; andar horas e horas à procura de sombras; sair de areias movediças. Olha!, agora interage com indígenas. Já bebeu leite de camela e comeu um testículo de um mamífero - não fixei qual - e a seguir foi vomitar, tal o asco. Bueno, ahora mi reto es visitar la playa.
Já vim. Pois que foi mais do mesmo.
As viagens de elevador são longas, credo, isto de subir catorze andares demora para aí dois minutos. Talvez esteja a exagerar. Hei-de cronometrar.
Já choraste ao ouvir uma canção? Então já tens uma certa idade, id est: já viveste muitas coisas.
Cá estou, à hora do entardecer desta cidade, não que seja diferente mas também por isso. Entretando cronometrei a viagem de elevador. Que exgerada, a nulher que escreve neste blogue. Dois minutos?! É que nem um! Dura então cinquenta segundos, o elevador, a percorrer catorze andares deste edifício.
É provável que amanhã não vos faça tanta companhia《olha eu a armar-me... - é que já me têm dito que faço》porque amanhã estou em viagem.
E agora tenho fotos. A primeira acontece porque acho que vos devo um âpedeite do meu penteado e a segunda vem ao mundo porque quero registar que tenho os quatro membros do mesmo tom, coisa que não ocorria quando aqui cheguei.
Até amanhã, pois que, mesmo de abalada, assim espero e presumo.
A passarada faz banzé, que é aliás o seu costume. Há papagaios, como os que há ao redor do estaminé, mas estes são mais e mais e mais. No outro dia vi um a comer um figo directamente da árvore, estava todo lambuzado. Os cucurrus é que se deixam ouvir pouco, mas deixam, o que acontece é que os papagaios os abafam. Os cucurrus são rolas, presumo.
Antes da ida ao pão fresco e quente houve breve passeio pela praia. Não que a temperatura da água não estivesse apetitosa, mas a provável existência das tais bichas de que tenho vindo a falar, a par da pouca luminosidade do sol por sobre a água - por ser cedo o sol não subira muito - não me deixou descansar o suficiente para adentrar. Contudo mantive os pezinhos lá dentro, que a areia estava mais fria do que a água. Deixo fotos que são de ontem mas ilustram o que tenho estado a dizer:
Todas as noites adormeço com a mão direita apoiada na faixa que envolve o cortinado. Sei lá, dá-me jeito, deixar o braço pendurado desconforta-me. Coisas de mim. Ai.
Na TV passa uma série daquelas da sobrevivência, sabem? Esta é no deserto e o protagonista, que supostamente vive as cenas perigosíssimas em tempo real e realmente, faz coisas como comer escaravelhos, lagartos e cobras - que ele próprio matou -; andar horas e horas à procura de sombras; sair de areias movediças. Olha!, agora interage com indígenas. Já bebeu leite de camela e comeu um testículo de um mamífero - não fixei qual - e a seguir foi vomitar, tal o asco. Bueno, ahora mi reto es visitar la playa.
Já vim. Pois que foi mais do mesmo.
As viagens de elevador são longas, credo, isto de subir catorze andares demora para aí dois minutos. Talvez esteja a exagerar. Hei-de cronometrar.
Já choraste ao ouvir uma canção? Então já tens uma certa idade, id est: já viveste muitas coisas.
Cá estou, à hora do entardecer desta cidade, não que seja diferente mas também por isso. Entretando cronometrei a viagem de elevador. Que exgerada, a nulher que escreve neste blogue. Dois minutos?! É que nem um! Dura então cinquenta segundos, o elevador, a percorrer catorze andares deste edifício.
É provável que amanhã não vos faça tanta companhia《olha eu a armar-me... - é que já me têm dito que faço》porque amanhã estou em viagem.
E agora tenho fotos. A primeira acontece porque acho que vos devo um âpedeite do meu penteado e a segunda vem ao mundo porque quero registar que tenho os quatro membros do mesmo tom, coisa que não ocorria quando aqui cheguei.
Até amanhã, pois que, mesmo de abalada, assim espero e presumo.
Dedico esta fotografia a todos quantos amam ver mãos e pés retratados, os quais são tão comuns por alturas da parva estação que vivemos. Sim, por ora não é tempo de pensar em coisas verdadeiramente importantes e de grande monta... ai perdão, porte, pois que não, por ora é a parva estação que vigora. Melhor: reina.
《e eu que ainda não tinha posto aqui uma fotografia amarela nem nada...》
quarta-feira, 22 de agosto de 2018
Quarta-feira
Dia precioso!, exclama o personagem de uma série televisiva. E é. O banhito de mar pela manhã não foi tão destemido como o que contei ontem, mas pronto.
Estou agora no intervalo de exposições ao sol e ar da rua, que bem preciso.
Vou fazer o café. Sabe bem em qualquer altura mas depois de almoço é... Precioso.
Estava bom, o café, obrigadinha.
Tempos houve em que só chegava ao rácio perfeito - de água e café - ao quarto ou quinto dia de estadia. Mas fui aperfeiçoando a técnica e vai que ao presente a domino. Em tempos fiz cada bomba de cafeína, ui. Sim, que eu em café não sou de menos mas de mais. Um bocado bruta, vá.
E agora digo adeus a esta camisola, que tanta foto rendeu:
E agora já é noite. Esta tarde montámo-nos na mota com intenção de fugir às alforrecas, procurando outras praias, e lá fugir a gente fugiu, mas também as havia. Mas deu para brincar um bocadinho. Pronto, de cada vez que se avistava uma, toca de sair da água mas, limpava-se a mente e voltava-se a entrar. Pelo menos já deu para distrair, tanto andar por aí de praia em praia como as entradas na água.
Deixo agora mais três fotozinhas:
Até amanhã, presumo e espero.
Estou agora no intervalo de exposições ao sol e ar da rua, que bem preciso.
Vou fazer o café. Sabe bem em qualquer altura mas depois de almoço é... Precioso.
Estava bom, o café, obrigadinha.
Tempos houve em que só chegava ao rácio perfeito - de água e café - ao quarto ou quinto dia de estadia. Mas fui aperfeiçoando a técnica e vai que ao presente a domino. Em tempos fiz cada bomba de cafeína, ui. Sim, que eu em café não sou de menos mas de mais. Um bocado bruta, vá.
E agora digo adeus a esta camisola, que tanta foto rendeu:
E agora já é noite. Esta tarde montámo-nos na mota com intenção de fugir às alforrecas, procurando outras praias, e lá fugir a gente fugiu, mas também as havia. Mas deu para brincar um bocadinho. Pronto, de cada vez que se avistava uma, toca de sair da água mas, limpava-se a mente e voltava-se a entrar. Pelo menos já deu para distrair, tanto andar por aí de praia em praia como as entradas na água.
Deixo agora mais três fotozinhas:
Até amanhã, presumo e espero.
terça-feira, 21 de agosto de 2018
Terça-feira
Diz o móves que estão vinte e sete graus aqui, e são dez para o meio-dia.
Não sei que vos diga, hoje tenho a cabeça vazia até das coisinhazinhas habituais. É normal, acontece sempre que vivo este tipo de férias e, vendo bem, acontecer assim é o ideal e expectável. Já sei!, escrevo da pedrinha roxa, nem vou tirar foto para estender o assuntozinho.
Encontrei uma pedrinha roxa, cuja forma é triangular, não que seja propriamente uma pirâmide, mas é quase... É uma pirâmide mal-amanhada, vá. Logo que a vi extasiou-se-me todo o ser: ó pá toin xiru, uma pedrinha roxa!, nunca tal vi! e mais isto e mais aquilo, mas a razão foi tomando conta da sua parte do meu ser《sim, é sua, convém que seja, a bem do equilíbrio》percebi que é uma pedrinha decorativa, tipo aquelas que se põem na base dos vasos, tanto para quando amparam flores artificiais como para quando fazem camadas de pedrinhas às corzinhas, conseguindo assim riscas coloridas, podendo até alterar formas e tal.
Almocei uma mistela de quinoa e legumes de ínfimo tamanho e mais uns pózinhos de temperar. Creio que entre estes se encontra o《para mim》malfadado pimentão doce. Estragaram aquilo, só vos digo. A quinoa é um cereal tão giro, ópois de cozido, cada grão tem um fiozinho saído de si, uma argolinha, vá, e abriu-se, para lhe sair essa argolinha. Comprei a embalagem já pronta, como presumo que estejam a presumir, só que seca. Ó pá, pronto, é bom, mas. Mas chegada a casa posso fazer a receita à minha maneira e ser bem sucedida, isto perante o meu próprio crivo. Outra receita que posso tentar fazer, e aqui a palavra é mesmo tentar, es la tarta de queso, madre mia!, como lo hacem bien por aqui! Lo ententarei, si. Ontem lambuzei-me toda com meia fatia de uma dessas. O topo tinha morangos frescos, envoltos aos rebolões por uma gelatina《não caseira, não natural》o que formava picos. No meu caderno de amarfanhado de folhas escrevi que《tem morangos frescos por sobre, à mistura com gelatina de morango, mas nada de ser coisa bem apessoada (é de propósito, bem sei que coisas não são pessoas) é antes ter sido jogada para ali, fica amontoada mas com bicos》. Ora, mediante mordidas e mastigações, o que percebi foi que é como que um cheesecake à americana《não sei quem chegou lá primeiro e, embora me sinta curiosa, esse não é o teor do momento》que consiste numa massa de ovos, açúcar e queijo fresco/creme ou requeijão, sem aquela base de bolacha e manteiga ou a gelatina para solidificar, pois que vai ao forno, o que lhe deixa uma agradável crosta na base e laterais.
Nestas férias tenho escrito pouquíssimo no caderno de amarfanhado de folhas, preterindo este em prol do móves. Por um lado, este género de férias presta-se a montes de tempo livre por conta do sol demasiado quente que deixa a atmosfera asfixiante, portanto: há que resguardar o corpinho de queimaduras e afins; por outro lado, este ano há wi-fi no apartamento, o que traz novidade à minha vida, dantes não tinha a possibilidade de ir escrevendo ao longo do dia《no blogue 'migos, no blogue》que é, afinal, a minha mais elementar forma de viver a escrita.
Antes de me meter a caminho, nos dias que antecederam a vinda, andei a matutar que faria eu ao blogue durante as férias. Ainda pensei fazer vídeos a falar disto ou daquilo, um pouco como se estivesse a escrever, fiz inclusive dois com esse propósito, mas ópois desisti da ideia, pensei também programar posts com fotos de praia de outros anos. Só que não. É que nem sequer avisei a blogosfera que ia haver interrégno de publicações, presumindo que me daria na tola publicar uma foto ou outra através do wi-fi de algum restaurante ou assim. Mas ópois chego aqui e há netes no apartamento, ó pá toin bôum!
Bom, tenho agora uma foto que tirei há pouco a um gatinho que anda pelo recinto da piscina. Deixou-se fotografar assim:
E ópois fugiu. Com medo de mim, claro, já se sabe que sou o susto, o horror para a bicharada em geral.
Também tenho um mosaicozinho de piscina, azul. Eram dois mas deixei cair um e ele deixou-se partir. Ainda tentei fazer um puzzle para não arruinar de todo a minha vidinha, mas houve pedaços que se esconderam, levando-me a não conseguir achar a forma original.
Tenho escrito pouquíssimo no caderno de amarfanhado de folhas, não sei se já tinha dito, escolho o móves para escrever. Contudo, sinto uma falta enorme de um teclado grande, de um ecrã grande, de escrever em grande. Ainda ontem, em conversa virtual com a rica filha, expus-lhe isto mesmo que acabei de registar e que, sendo assim, estou mas é a repetir uma ideia.
Hoje demos dois banhitos de mar, dois! Durante a tarde avistaram-se várias embarcações, indagámos se seriam para limpar as alforrecas e, chegados à praia para a habitual espretadela para vermos se poderíamos introduzir-nos na vastidão de água salgada, pois quase nenhuma se deixava ver. A beira-mar quase não as tinha, bom presságio, e nas cristas das ondas também rareavam, chegando mesmo a não se ver nenhuma em muitos e muitos metros de areal. Lá tomámos coragem e toca de dar um mergulhozito tosco e dessarranjado e umas braçadas mal enjorcadas. Mais à frente, mais disto. Igual. Foi tão bom. Amanhã logo vemos, pode a maré trazê-las mas pronto, temos esperança.
E agora fotos. As duas primeiras retratam o tal embutimento-biblioteca onde ontem deixei os livros. Deixei-os na horizontal, naquela de ser diferente e tal mas não só, foi também para chamar a atenção dos passantes, mas logo depois fui dar com eles na vertical, como os seus colegas, alguém que não gosta de ver desalinhos. Vamos ver então as ditas, que mais virão.
Ao carregar as fotos notei que o tempo que as separa são somente três minutos, vejam lá.
A foto a seguir saiu desfocada, cá para mim a lente estava húmida. Antes andei a tirar outras fotos e estava ainda molhada da piscina. Só que quando dei com este auditório vazio de gente achei um piadão e:
Depois e por último tenho mais duas do entardecer, uma do lado do Mar e outra do lado da Serra:
Da lua, hoje o que tenho a dizer é que está mais pequena e nada amarela.
Até amanhã presumo e espero.
Não sei que vos diga, hoje tenho a cabeça vazia até das coisinhazinhas habituais. É normal, acontece sempre que vivo este tipo de férias e, vendo bem, acontecer assim é o ideal e expectável. Já sei!, escrevo da pedrinha roxa, nem vou tirar foto para estender o assuntozinho.
Encontrei uma pedrinha roxa, cuja forma é triangular, não que seja propriamente uma pirâmide, mas é quase... É uma pirâmide mal-amanhada, vá. Logo que a vi extasiou-se-me todo o ser: ó pá toin xiru, uma pedrinha roxa!, nunca tal vi! e mais isto e mais aquilo, mas a razão foi tomando conta da sua parte do meu ser《sim, é sua, convém que seja, a bem do equilíbrio》percebi que é uma pedrinha decorativa, tipo aquelas que se põem na base dos vasos, tanto para quando amparam flores artificiais como para quando fazem camadas de pedrinhas às corzinhas, conseguindo assim riscas coloridas, podendo até alterar formas e tal.
Almocei uma mistela de quinoa e legumes de ínfimo tamanho e mais uns pózinhos de temperar. Creio que entre estes se encontra o《para mim》malfadado pimentão doce. Estragaram aquilo, só vos digo. A quinoa é um cereal tão giro, ópois de cozido, cada grão tem um fiozinho saído de si, uma argolinha, vá, e abriu-se, para lhe sair essa argolinha. Comprei a embalagem já pronta, como presumo que estejam a presumir, só que seca. Ó pá, pronto, é bom, mas. Mas chegada a casa posso fazer a receita à minha maneira e ser bem sucedida, isto perante o meu próprio crivo. Outra receita que posso tentar fazer, e aqui a palavra é mesmo tentar, es la tarta de queso, madre mia!, como lo hacem bien por aqui! Lo ententarei, si. Ontem lambuzei-me toda com meia fatia de uma dessas. O topo tinha morangos frescos, envoltos aos rebolões por uma gelatina《não caseira, não natural》o que formava picos. No meu caderno de amarfanhado de folhas escrevi que《tem morangos frescos por sobre, à mistura com gelatina de morango, mas nada de ser coisa bem apessoada (é de propósito, bem sei que coisas não são pessoas) é antes ter sido jogada para ali, fica amontoada mas com bicos》. Ora, mediante mordidas e mastigações, o que percebi foi que é como que um cheesecake à americana《não sei quem chegou lá primeiro e, embora me sinta curiosa, esse não é o teor do momento》que consiste numa massa de ovos, açúcar e queijo fresco/creme ou requeijão, sem aquela base de bolacha e manteiga ou a gelatina para solidificar, pois que vai ao forno, o que lhe deixa uma agradável crosta na base e laterais.
Nestas férias tenho escrito pouquíssimo no caderno de amarfanhado de folhas, preterindo este em prol do móves. Por um lado, este género de férias presta-se a montes de tempo livre por conta do sol demasiado quente que deixa a atmosfera asfixiante, portanto: há que resguardar o corpinho de queimaduras e afins; por outro lado, este ano há wi-fi no apartamento, o que traz novidade à minha vida, dantes não tinha a possibilidade de ir escrevendo ao longo do dia《no blogue 'migos, no blogue》que é, afinal, a minha mais elementar forma de viver a escrita.
Antes de me meter a caminho, nos dias que antecederam a vinda, andei a matutar que faria eu ao blogue durante as férias. Ainda pensei fazer vídeos a falar disto ou daquilo, um pouco como se estivesse a escrever, fiz inclusive dois com esse propósito, mas ópois desisti da ideia, pensei também programar posts com fotos de praia de outros anos. Só que não. É que nem sequer avisei a blogosfera que ia haver interrégno de publicações, presumindo que me daria na tola publicar uma foto ou outra através do wi-fi de algum restaurante ou assim. Mas ópois chego aqui e há netes no apartamento, ó pá toin bôum!
Bom, tenho agora uma foto que tirei há pouco a um gatinho que anda pelo recinto da piscina. Deixou-se fotografar assim:
E ópois fugiu. Com medo de mim, claro, já se sabe que sou o susto, o horror para a bicharada em geral.
Também tenho um mosaicozinho de piscina, azul. Eram dois mas deixei cair um e ele deixou-se partir. Ainda tentei fazer um puzzle para não arruinar de todo a minha vidinha, mas houve pedaços que se esconderam, levando-me a não conseguir achar a forma original.
Tenho escrito pouquíssimo no caderno de amarfanhado de folhas, não sei se já tinha dito, escolho o móves para escrever. Contudo, sinto uma falta enorme de um teclado grande, de um ecrã grande, de escrever em grande. Ainda ontem, em conversa virtual com a rica filha, expus-lhe isto mesmo que acabei de registar e que, sendo assim, estou mas é a repetir uma ideia.
Hoje demos dois banhitos de mar, dois! Durante a tarde avistaram-se várias embarcações, indagámos se seriam para limpar as alforrecas e, chegados à praia para a habitual espretadela para vermos se poderíamos introduzir-nos na vastidão de água salgada, pois quase nenhuma se deixava ver. A beira-mar quase não as tinha, bom presságio, e nas cristas das ondas também rareavam, chegando mesmo a não se ver nenhuma em muitos e muitos metros de areal. Lá tomámos coragem e toca de dar um mergulhozito tosco e dessarranjado e umas braçadas mal enjorcadas. Mais à frente, mais disto. Igual. Foi tão bom. Amanhã logo vemos, pode a maré trazê-las mas pronto, temos esperança.
E agora fotos. As duas primeiras retratam o tal embutimento-biblioteca onde ontem deixei os livros. Deixei-os na horizontal, naquela de ser diferente e tal mas não só, foi também para chamar a atenção dos passantes, mas logo depois fui dar com eles na vertical, como os seus colegas, alguém que não gosta de ver desalinhos. Vamos ver então as ditas, que mais virão.
Ao carregar as fotos notei que o tempo que as separa são somente três minutos, vejam lá.
A foto a seguir saiu desfocada, cá para mim a lente estava húmida. Antes andei a tirar outras fotos e estava ainda molhada da piscina. Só que quando dei com este auditório vazio de gente achei um piadão e:
Depois e por último tenho mais duas do entardecer, uma do lado do Mar e outra do lado da Serra:
Da lua, hoje o que tenho a dizer é que está mais pequena e nada amarela.
Até amanhã presumo e espero.
Subscrever:
Mensagens (Atom)