Anda-me aqui (mais!) um livro no estaminé – Assobiar em Público, Jacinto Lucas Pires. Este é mais um que vou levar de férias. Ainda que eu seja a tal pessoa que não lê (ou não quer ou não gosta, saltemos essa parte) levo sempre três ou quatro livros comigo quando vou assentar praça num tipo de vida que, além de ler e de cozinhar e limpar o que sujo com isso de cozinhar, nada mais faça do que ficar à beira-mar e na borda da piscina.
(na frase anteriror suprimi o 'da' por conta de borda o conter no finalzinho, gosto tanto de escrever)
Levo o plural de livro porque gosto de, estando lá, mediante a qualidade do ar... Claro que não é isso, é porque gosto de respirar o ar do dia e do lugar, sentir umas coisas, folhear os livros que levei e escolher um.
Mas dizia eu do livro.
Num outro ano - concretamente: em 2016 – levei-o de férias, li uns quantos contos e parei.
(saltemos então mais uma parte aborrecida e mais isto e mais aquilo)
Há pouco estive a mirá-lo com atenção. Verifiquei que a meio do segundo conto há um papel onde foram sendo apontadas palavras-passe para aceder ao serviço de wi-fi de restaurantes onde jantei. Pelo que me lembro é isso o que lá está rabiscado. E numa página adiante, precisamente no início de um dos contos, está uma folha seca. Cá pra mim veio de lá, das férias desse ano. Há anos (e anos e anos e anos) que guardo folhinhas e papelinhos.
(saltemos mais esta parte)
A ver se me ponho, quando lá, nas férias, a comparar folhas de árvores com o fim de descobrir se esta veio de lá.
E era isto.
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