segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Segunda-feira

É então segunda-feira, o pessoal que povoa o meu, ao momento, domínio e lugar de estar, digo aquele pessoal que estava de fim-de-semana já se foi a trabajar, pues que vacaciones es outra coisa.
Las medusas continuam a atrapalhar as idas ao banho de mar. É que são mais que muitas, há dezenas em cada crista de onda, dezenas à beirinha, espojadas na areia, para ali ficam, inertes, à espera de secar. Bom, há que respeitar a Natureza e há, ainda, que contornar obstáculos para não entristecer com raivinhas tolas.
Foi hoje que se me começou o esvaziamento da cabeça, sendo que, neste caso, a primazia da desmesurada atenção que dou a pormenores, esteja eu de férias ou então não, vai para me quedar por coisas obviamente inúteis e parvas - como sempre, afinal e adiante -, e hoje escolhi então a grelha de plástico que pertence a um carrinho de brincar, que está no chão que piso vai para quatro dias e que me tem levado a pensar que posso usá-la para decorar bolos, ficariam com risquinhas desenhadas, desacertadas, e duas rodelas também. As rodelas, na pecinha, é onde encaixam os faróis. Produtiva, esta minha mente, como podeis ver.
E de demais, como estou? Tranquila, oh-oh.
A tarde tem sido à vez:
Descida para mergulho na piscina
Deitar na relva para secagem
Subida para comer
Visita à praia para ver se não se vêem alforrecas, que se vêem
Regresso à piscina e blás
É um problema, pá, isto é um problema!
Ah, e pelo meio escrevo coisas no blogue. (Ah...)
Ah, e pelo meio tiro fotografias. (Ahh...)






Quando abri as netes do móves tinha uma notificação de Mr. Google mandando dizer-me que actualizasse o email para receber mail de que me quer sabedora, e vai que vou toda lampeira tratar do caso, pensando, cheia de alívio e contentamento, que finalmente se me acabariam as vãs idas à página onde há comentários para aprovar, o que, na minha vida de blogger, é coisa de pouca monta.
(de modo que podem imaginar quantas vezes espreito o átrio através do óculo porque me pareceu ouvir a campainha e afinal não está lá ninguém)
Só que não. É que nem sequer havia possibilidade de clicar nos quadradinhos azuis. E fechei a janela. E continuo a saga da espreitadela.
Já deixei os dois livros lá em baixo, no embutimento-biblioteca. Um porque terminei de ler e quero lá deixá-lo, outro porque não me mantive interessada. Um é 'Meia-noite Todo o Dia' de Hanif Kureishi, outro é a segunda parte de 'Ressurreição' de Leão Tolstoi. Em qualquer um rabisquei que o meu nome é Gina e deixo-te este livro e tal.
A lua hoje parece que está na fase do minguamento, contrariamente ao que me pareceu ontem - a parte 'cortada' aparece-me esfumada e até acho que amareleceu. Só não se deixa fotografar como a vejo. É uma rebelde. A foto a seguir foi captada quase no momento em percebi a rebeldia da lua.





Até amanhã, presumo e espero.



2 comentários:

  1. Então cá vai um comentário:

    Eu tenho um truque para saber se a Lua está na fase minguante ou crescente e que me foi ensinado na primária. O truque é este: a Lua é mentirosa. Ou seja, se estiver em forma de "C" de Crescente, ela está a minguar, e se estiver em forma de cê virado para a esquerda, que eu aqui no teclado não consigo fazer, ela então é que está em fase Crescente.

    Diz lá "ó pá toin xiru"! :-)

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    1. ó pá toin xiru!

      :-)

      Não sei se foi a minha professora primária que ensinou, mas tenho ideia do truque contrário ao teu. Às tantas ando enganada e, se confusa estava, assim continuo. E, naquela parte do 'C' e seu avesso, eu, em miúda, usava o 'D', eliminando a linha recta do mesmo, ligando, portanto, somente à curva, designando assim o 'decrescente'.

      Resumindo: se a lua escreve no céu um C, está a Crescer, se um D se lê, então Decresce. Mas quem sabe ela seja não só rebelde como mentirosa e quem sabe as minhas conclusões de miúda sejam isso mesmo, criancices.

      :-)

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