Bom dia. São sete e quarenta e seis. O dia está ameno, como todos têm sido desde que cheguei. É ainda cedo para ir ao pão e, na verdade, não tenho nada no frigorífico que possa fazer as vezes de um pequeno-almoço. Mas é que nada. O supermecado abre às oito e meia...
A passarada faz banzé, que é aliás o seu costume. Há papagaios, como os que há ao redor do estaminé, mas estes são mais e mais e mais. No outro dia vi um a comer um figo directamente da árvore, estava todo lambuzado. Os cucurrus é que se deixam ouvir pouco, mas deixam, o que acontece é que os papagaios os abafam. Os cucurrus são rolas, presumo.
Antes da ida ao pão fresco e quente houve breve passeio pela praia. Não que a temperatura da água não estivesse apetitosa, mas a provável existência das tais bichas de que tenho vindo a falar, a par da pouca luminosidade do sol por sobre a água - por ser cedo o sol não subira muito - não me deixou descansar o suficiente para adentrar. Contudo mantive os pezinhos lá dentro, que a areia estava mais fria do que a água. Deixo fotos que são de ontem mas ilustram o que tenho estado a dizer:
Todas as noites adormeço com a mão direita apoiada na faixa que envolve o cortinado. Sei lá, dá-me jeito, deixar o braço pendurado desconforta-me. Coisas de mim. Ai.
Na TV passa uma série daquelas da sobrevivência, sabem? Esta é no deserto e o protagonista, que supostamente vive as cenas perigosíssimas em tempo real e realmente, faz coisas como comer escaravelhos, lagartos e cobras - que ele próprio matou -; andar horas e horas à procura de sombras; sair de areias movediças. Olha!, agora interage com indígenas. Já bebeu leite de camela e comeu um testículo de um mamífero - não fixei qual - e a seguir foi vomitar, tal o asco. Bueno, ahora mi reto es visitar la playa.
Já vim. Pois que foi mais do mesmo.
As viagens de elevador são longas, credo, isto de subir catorze andares demora para aí dois minutos. Talvez esteja a exagerar. Hei-de cronometrar.
Já choraste ao ouvir uma canção? Então já tens uma certa idade, id est: já viveste muitas coisas.
Cá estou, à hora do entardecer desta cidade, não que seja diferente mas também por isso. Entretando cronometrei a viagem de elevador. Que exgerada, a nulher que escreve neste blogue. Dois minutos?! É que nem um! Dura então cinquenta segundos, o elevador, a percorrer catorze andares deste edifício.
É provável que amanhã não vos faça tanta companhia《olha eu a armar-me... - é que já me têm dito que faço》porque amanhã estou em viagem.
E agora tenho fotos. A primeira acontece porque acho que vos devo um âpedeite do meu penteado e a segunda vem ao mundo porque quero registar que tenho os quatro membros do mesmo tom, coisa que não ocorria quando aqui cheguei.
Até amanhã, pois que, mesmo de abalada, assim espero e presumo.
Está mas é toda giraça. As férias estão a fazer-lhe bem: está com um ar muito sereno e um olhar todo bonito. E uma coisa: quando os paparazzi se abeirarem, ofereça-lhes esse ângulo porque fica que nem uma diva toda sedutora -- refiro-me à penúltima, não à última...:)
ResponderEliminarBeijinhos e que os dias continuem à maneira, Gina!
Ah UJM, nada como um belo descanso... :)
ResponderEliminarE vou lembrar-me da dica. Obrigada.
Beijinhos e bom fim de semana, que daqui a nada chega.