segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Segunda-feira

O crumble de ontem está a virar bolo hoje. Encontra-se no forno. A ver vou se sai bem. Armei-me outra vez em boa nisto dos bolos: ah se a maçã está envolvida em farinhas e quês, pois que faço um bolo daqueles 4x4, substituindo a farinha pelo crumble que é mais farinha que outra coisa e tal, mais a mais tem maçã e tudo, vai ficar um belo bolo de maçã!
O bolo está bom. Ah. Ao menos assim come-se com gosto.
Só falo de comida, né?
Bom.
Já lavei dois caixotes do lixo. (sempre é um assunto diferente...) Tenho três caixotes do lixo cá em casa, essa é a minha frota doméstica. Frota?! Frota. Um numa das casas-de-banho, um na cozinha e um no quarto azul. Este último apara lixo que não suja nem cheira mal, é mais para papelada que outra coisa. Quando como algo aqui, sentada à secretária, a ver um vídeo ou a ler um blogue, penso logo que o melhor é não deixar aqui os caroços mas às vezes chega-se-me a preguiça e toca de. A vista de olhos - palavrosa - pela minha garagem está então feita. Não falei das cores nem das texturas dos meus caixotes do lixo mas, quem sabe, num dado dia que me lembre de semelhante tal, equacione, pelo menos, enveredar por aí.
De manhã enveredei pelo caminho do costume, o do passeio matinal com a cadela. Sai do prédio, vira à direita, vira à direita, segue, vira à esquerda, segue segue segue até voltar à porta do prédio. Isto comigo atrás e com inúmeras paragens para farejar, passando obviamente pelos chichis e cocó. Sim, os chichis são vários, há que marcar território, ser fêmea não significa não querer tomar conta de um pedaço de chão.
Acabei de receber uma mensagem de chat, daquelas que vêm do fuças, de alguém que não conheço mas que tem um sobrenome igual ao meu. Não é esta parte que me aflige... aliás: aborrece, digo isto de não conhecer as pessoas, o que me aborrece é que a pessoa destoa de mim (e eu dela, pois claro). Era um convite para ouvir uma mensagem e depois meditar em silêncio na dita. Hum... não dá, né? Não é que ache errado, nada disso, é que não quero.
Também não quero lavar as casas-de-banho mas tenho que as lavar. Como tinha uma máquina de roupa escura para fazer pensei assim: ponho mas é o tapete a lavar que depois não vou ter como não lavar as casas-de-banho. Sim, só uma delas é que tem tapete, a outra não carece, na verdade mal tem espaço para isso, a pobre. Uma casa-de-banho é pobre quando não tem espaço?! Ai o que eu descobri! Gosto tanto de escrever! Mas é um incentivo, isso de adiantar a lavagem do tapete, porque não sou capaz de o colocar, lavado, num chão que não o está.
Ah, o bolo saiu bom. E escuro. Lá salvei o crumble amalucado. (ai isto de escrever posts compridos, pá! ao rever o texto notei que já tinha registado o estado do bolo, mas como gosto muito de escrever e não gosto mesmo nada de apagar o que escrevi, deixo estar)
Ando há mais de um mês a ver se arranjo vontade de escrever uma cartinha virtual a Marió. É que fiquei de lhe escrever, contando da minha festa. Como sabem, e se não sabem não faz mal, eu gosto de vocês na mesma, abandonei os seus serviços, comecei a achar que estava tão doente como dantes mas de uma causa diferente. E como foi nestes termos que me fui dali, fiquei de lhe dar notícias, uma vez que a minha festa seria realmente um marco na minha vida, um feito enorme, um acto de coragem. De maneiras que, para Marió, essa etapa superada, simbolizaria uma cura ou um grande avanço na minha condição psicológica. Mas não tenho vontade de escrever-lhe. E as notícias não seriam más nem nada, afinal a festa ocorreu, eu fui capaz disto e daquilo, vivi momentos fantásticos e blás. Mas vou ter que arranjar coragem, assegurei-lhe que lhe daria notícias, portanto vai mesmo acontecer.
Estive a actualizar a minha lista de supermercado. Risquei o que deixou de fazer falta, apontei de novo algumas faltas que continuavam a haver (então há ou falta? é, eu gosto mesmo de escrever, descubro coisas incríveis) e apontei outras por serem novidade nas faltas. Dentre elas está a tinta para o cabelo, produto que uso há anos mas por fases, e pus-me a pensar neste contra-senso: se não me envergonho de ter esta idade por que raio me envergonho de ter cabelos brancos? É estúpido, isto.
Hoje não publico fotos, deixo para amanhã, logo vejo, mediante apetite. Não me refiro a fotos do dia mas das férias, há algumas que queria publicá-las porque as tirei com essa intenção, vai daí, é isso. Mas tenho dois vídeos. Fi-los com a intenção de servirem para substituir os posts quando eu estivesse de férias, só por dizer que entretanto desisti da ideia, pareceu-me parva, no fundo no fundo (a repetição é propositada) não gosto de programar posts, dá-me a ideia que vou arrepender-me ou assim. De maneiras que desisti, como já disse, mas ficaram os vídeos quem cobrem esse teor, o de não querer o blogue sem publicações, um, e a preguiça de os fazer, o outro. Fico sempre um bocado coisa/esquisita/aflita quando deixo vídeos meus no blogue, já explorei este assunto uma data de vezes, pouco me importa se não gostam dos meus textos, mas muito me importa se não gostarem dos meus vídeos, se me acharem uma chata do caraças. Enfim, hoje deixo vídeos e logo dois, é mesmo tipo assim para aborrecer quem passa. Bom, vá.







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