Fiz uma sopa de Verão, que leva milho cozido e frio, portanto: de lata, tomate e cebola e pimento e salsa crus, banais temperos.
larguei tudo no processador que chegada a hora de acrescentar o líquido se revelou pequeno (sem vírgulas, oh!)
Não é só para os leitores entenderem, como também para eu futuramente entender, que reformulo o discurso:
Larguei tudo no processador, que, chegada a hora de acrescentar o líquido, se revelou pequeno. Verteu-se-me então o líquido pelo exterior do copo do processador, pela tampa da batedeira, pela taça da batedeira, pela bancada. Passei tudo para uma panela e usei a trituradora. O sabor da sopa é bom, a consistência é que nem por isso, as películas dos grãos de milho deixam-na grumosa. A receita aconselha a usar um passador e eu usar, usei, mas não deixei escorrer tudo, o pouco que deixei levou um ror de tempo e ademais tudo quanto era grumo dos outros vegetais ficavam também presos nos buraquinhos, soltando-se apenas a parte líquida que, tivesse eu esperado, se resumiria a uns vinte por cento do todo da panela. Comeu-se assim. Pronto, é uma sopa mais ou menos, vá. As tais películas nem se deixam mastigar, qual quê, tampouco creio que o meu aparelho digestivo as consiga desfazer, mas ok.
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