Estive um tempão na fila do Banco. Chegada a minha vez, o senhor do Banco, não só jovem como jovial até dizer chega, perguntou se eu era titular da conta, confirmei, se era a sô dona Gina, confirmei, e houve ali uma cumplicidade de olhares, eu porque me conheço, ele porque não conhece mas confiava nas confirmações. Dado isto, inquiri: quer que lhe mostre o CC? Ele assentiu com a cabeça e com a cabeça apontou na direção do colega do lado, que, presumo, seja o chefe. Enquanto eu retirava o CC da carteira não se acabaram entre nós os sorrisos e a cumplicidade. Ainda pensei em dar uma de velhinha, ah olhe que eu aí era mais nova, agora estou um bocado diferente. Mas não. Para quê, né? Alguém que tenha metade da minha idade sabe lá o que é ter o dobro da sua idade, né?
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