A sala não tem cortinado mas tem uma espécie de colcha pregada na parede. Não me vou pôr para aqui a dizer que tem isto ou aquilo e desta ou daquela maneira. Não. Tem bolas formadas por um desenho e umas são maiores que outras, tem franjas em duas das extremidades e pronto. A piada está no pregar da colcha à parede. Quem a pregou não fez uso da matemática, idealmente teria, antes de mais, posto um preguinho em cada ponta e um mesmo no meio. Não era difícil, via onde calha a bola do meio e pumba, martelava aí, depois partia para outros meios, que obviamente encontrava por entre os três preguinhos que já conhecemos neste post. Mas não. A pessoa foi indo foi indo, abordando o tema desordenadamente, resultando portanto em espaços de diferentes tamanhos por entre cada preguinho. Bom, resta-nos a glória da imperfeição, a poesia do acaso. Este final é cortante, bem sei, mas a ironia às vezes veste-se assim.
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