Descobrimos mais uma figueira, com figos roxos. Bom, na verdade nem tão roxos assim, a polpa é púrpura. Ou rubi. Sei lá. Sei é que é tão linda e mesmo assim dá gosto comer. Sabem aquela sensação de medo de comer o que é bonito? Pronto, é isso, os figos são lindos e eu como-os prazerosamente, sem culpa de morder, retraçar, mastigar. Até me lembrei que é capaz de ser esta a mais linda cor que vi na Natureza até hoje. De cheiro, é o da lima, isso já pus no blogue algumas vezes, e, de som, não é que esteja na Natureza mas está na Vida, é o do vinho a sair do gargalo da garrafa. Gló gló gló gló gló. Caraças, pá, que lindo som! E eu nem sou lá grande apreciadora dessa pinga, mas que importa isso, né? Nada. Há pouco vi uma cena num filme onde se despejava vinho para um copo, e lá estava o som. Digno. Digno de ser o melhor.
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