Hoje a árvore amarela apresentou-me incontáveis folhas amarelas, inúmeras folhas verdes com laivos amarelados e um insondável, ou inquestionável, ou questionável, número de folhas verdes. Assim de repente são mais desta cor do que daquelas. Ainda não devia chamar-lhe árvore amarela, portanto. Contudo, árvore amarela é o que sempre lhe chamo, no real e no virtual da minha vida, até quando nua me é amarela.
Num dia já passado, vim para aqui dizer que tinha ido visitar a árvore amarela e que era visita pós férias, que é sempre louvável esta minha característica e este meu querer e assim, mas, findo esse dia e pisando o seguinte, lembrei-me que não havia registado que quase não havia diferença nos tons da minha amiga, ou seja: quase não havia folhas amarelas nela. Em ela. Não se usa eles e barra ou elas em árvores. Paciência. Neste caso não se digita barra, digita-se / e haja então paciência.
Num dia já passado, mais concretamente: no primeiro dia de Outono, vi a árvore amarela rodeada de gente como nunca vira, nem eu nem ela (paciência). Aparentemente tinha acontecido algo dentro do edifício enorme que fica mesmo ali, era só pessoal de trabalho escriturário, espalhados em grupos – fumando, rindo, conversando - uns ao pé da árvore amarela, outros ao pé da árvore arredondada, outros ao pé da oitava árvore que encontra ao lado direito quem desce a rua mais bonita de Lisboa. Quem sabe era ameaça de bomba. Quem sabe era inundação iminente. Quem sabe era roubo em grande, daqueles à mão armada, como nos filmes. Quem sabe. Sei lá. A TV há-de ter dado notícia disto, mas eu é mais blogues.
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