Tenho o caderno de manuscrever as coisinhazinhas nos fins e também a caneta prateada. Esta caneta tem uma tampa verde, que pertenceu a uma outra, que escrevia a verde (ah, que estranho, pois é) mas já não malembra da história que levou a caneta prateada a não ter tampa, isto em maneiras de, sendo assim, a encapuçar como tem estado encapuçada. Posso pesqusiar, claro, e, bom, já vejo se. Entretanto, como tem dado para ver que a tinta se lhe está a acabar, repus para já uma outra caneta que nos acompanhará enquanto lhe durar, por sua vez, a tinta. É que eu não me aguento sem canetas que escrevam, e nem ando só com estas duas, não, ando com mais duas, uma de bico fino e que escreve a cor-de-laranja, e uma de feltro, que escreve a verde. Pá, pronto, sou grafómana, eu lá me aguento sem escrever?! Ou, então, com a ideia de que posso querer escrever e não posso escrever por não ter como?! Eu não. Quero ainda falar da caneta substituta. A caneta substituta veio de França, mas não é aquisição do ano corrente, não, é de dois mil e dezassete. Da vila onde a encontrei é que não malembra o nome, o que lamento, mas sei que era uma papelaria cheia de material, que o senhor era muito simpático e que trouxe mais coisas, mas, lá está, já não malembra quais, o que também lamento. Agora o caderno. Escolhi a mais recente aquisição numa loja em Ede, na Holanda, tem a capa em plástico cor-de-rosa e umas letras que dizem 'YAY', também em cor-de-rosa mas mais carregado. Como o 'YAY' já vinha de antes, achei um piadão que a vida mo mostrasse outra vez. Mas olhem que o caderno ainda não anda comigo, que é lá isso, o caderno é mais fácil de prever quando se finda, daí estar já escolhido, sim senhoras e senhores, mas na fila de cadernos que tenho em casa e que comporta não só cadernos vazios como cheios. E pronto, por ora tenho as minhas histórias contadas.
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