Vai o ano com dois dias e já me meto a meter coisas no lixo. É uma meia sem par, a de losangos amarelos e cor-de-laranja. Há semanas que a olho, tão sossegada, remetida ao canto do parapeito do meu quarto, e sem par. Esperava encontrar-lho. Sei lá, debaixo da cama, num canto da casa, no cesto da roupa suja, dentro da máquina de lavar. Enfim. Esperei o tempo que achei necessário. Não encontrei a meia e digo adeus à outra meia.
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