Confinamento. Lisboa não está tão vazia como em outras fases do género. Antes de mais: o meu confinamento é quase nenhum, o estaminé tem uma área pequena e o tipo de artigos são comercializáveis dentro do previsto pelas medidas do Governo. Por ora, claro, a coisa pode virar-se do avesso num repente. Mas olhem: estou aqui, qualquer coisa já sabem – ah vende-me uma vassoura, ah um litro de petróleo, ah um acessório de rega. Pronto, tipo isso assim. Interrompi o varrer do chão para debitar estes pensamentos, daí a vassoura ter sido o primeiro exemplo que tomei. Sério. Vou então tratar do resto.
E, de resto, a caixeira do supermercado está tão abrutalhada como dantes e o nepalês da frutaria continua a dispensar tanto frutas como legumes. Legumaria. Vislumbrem um emoji assaz feliz aqui, por favor. Pode ser aquele que mostra os dentes de tão sorridente. Obrigadinha. Comprei um alho francês e usei-o para acenar à dona Palmira, quando a avistei através da vidraça do escritório que a modos que encabeça, uma vez que está à recepção.
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