terça-feira, 4 de maio de 2021

Assomaram

Esta tarde, assomaram à porta do estaminé, que eu tenha contado (ou que mereçam figurar no blogue), três pessoas. A primeira foi Lucrécia, «como vai, agora já quase não venho aqui», o segundo foi um conhecido da rua «então está tudo bem, ora pois, tem que ser» e, finalmente, o terceiro, pá, o terceiro foi um mero transeunte que num português mal amanhado me veio perguntar se eu lhe sabia dizer como se chama aquelas coisas que são como um fio de metal, com muitas peças agarradas. E eu:
«Corrente!»
E ele:
«Corente! Isso! Obrigado!»
E seguiu, deixando esta comerciante com água na boca, se afinal o que não falta neste estaminé é 'coisas que são como um fio de metal, com muitas peças agarradas', que estão cá para vender. Mas pronto, pus uma pessoa contente, lá ia ele em modo trá-lá-lá, ouvi-o dizer, aliás: cantar, a quem o acompanhava:
«É corente, é corente!»

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