sábado, 7 de agosto de 2021

Diluente

Regressada das férias, no dia em que dei entrada no estaminé, fui identificando cheiros, que me surgiram por esta ordem - primeiro: cheirou-me a fechaduras (uma mistura de metal, ferrugem e lubrificante); segundo: a creolina; terceiro: a diluente. É bem, afinal os cheiros estão de acordo com o recheio do estaminé e é comum estarem condensados, uma vez que estiveram fechados dez dias. Contudo, o giro mas mesmo giro, é que nos dias seguintes o cheiro do diluente, não só persistiu como intensificou, tomando até a primazia. Quando nos tempos do velho estaminé, se cheirava intensamente a algum químico, decerto estava alguma embalagem a babar, lembrei eu, comigo, por dentro, e com o meu colega, depois, por fora. Na fila de embalagens de diluente, seguimos o rasto do cheiro, descobrindo então a babosa.

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