Sexta-feira, sete de Janeiro, mesmo ao sair de casa retirei o boneco da porta de casa, considerando logo que no dia seguinte trataria da retirada dos enfeites de Natal por completo. Lembrei-me porque o ouvi roçar com o abrir da porta.
Sábado, oito de Janeiro, mesmo ao sair de casa desliguei as luzes da Árvore porque olhei para ela. Depois fui à minha vida, saindo e entrando um montão de vezes sem sequer lembrar de semelhante tal, provavelmente porque as luzes já não piscavam.
Domingo, nove de Janeiro, que é hoje, descolei as figuras de Natal da janela da casa de jantar ← e vai casa de jantar, que é à alentejana, qual sala de jantar, qual quê!, e continuando → e já as instalei na caixinha própria. Que bem, oh mas que bem!
No mais, quero eu dizer: amanhã e outros dias, a ver se vou dando conta deste recado que é aborrecido pra caraças de cumprir. A dez uma fita, a onze um laço, a doze uma bola, a treze uma pinha. Já me lembrei de deixar a árvore montada, não para o Natal que vem, mas para que os enfeites sequem muito bem. Parece uma boa opção. Camufla até, e muito bem, a preguiça.
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