Nunca registei no blogue a existência deste quadro na minha casa porque sempre adiei este assunto. Dói-me um bocadinho, pronto, mas jogo-me hoje a isso. Eis:
Querendo, pode ver-se o nome do velho estaminé e o seu (pelo que apurei) segundo número de telefone. Se bem que este esteja desfocado, não é de todo propositado, esta foto é um print de um vídeo, calhou assim. Isto das linhas telefónicas tem toda uma piada, eu cá acho. Esta composição numérica tem seis dígitos mas em tempos eram cinco e, por entupimento no tráfego devido ao crescimento exponencial de assinantes, houve necessidade de acrescentar uma linha, daí os seis dígitos deste número de telefone que remonta (pelo que, também, apurei) aos anos cinquenta. Depois os dígitos passaram a ser sete, ca bem malembra eu, depois a nove, ca bem malembra eu e com mais nitidez, e, o giro mas mesmo giro, é que quatro dos dígitos nunca tenham alterado. Então pronto, cá estou eu, expondo temáticas desconhecidas e tal e tal, mas das quais gosto bastante. Digo: as linhas telefónicas. Mas o quadro, vá, que desse sei que, o que sei, sei-o by hand e in loco. Nunca o conheci a honrar o velho estaminé, mas não duvido que em tempos tenha permanecido à vista do freguês, apelativo como é seria uma pena não ser aproveitado, conheço-o de estar enfiado no tecto falso da casa-forte, e na horizontal, que na vertical não daria. Conheço-o desde sempre e sempre ali. Por vezes, empoleirada no escadote para retirar mercadoria que era necessário repor nas prateleiras, aproveitava para desviar o empoeirado papel manteiga que o cobria e admirava a papoila e a espiga (que também estão desfocadas...), bem como a boneca lindíssima. Caramba, se as mulheres ficam assim se lavarem o rosto com aquele sabonete... E achava um piadão ao número de telefone, claro. E este quadro está exposto numa das paredes da minha casa porque, aquando do espólio do velho estaminé, escolhi trazer esta relíquia (não é ironia) porque simboliza uma época limpa, brilhante e cheirosa que eu gostava tanto de ter conhecido que, olha, tenho o quadro e pronto.
Querendo, pode ver-se o nome do velho estaminé e o seu (pelo que apurei) segundo número de telefone. Se bem que este esteja desfocado, não é de todo propositado, esta foto é um print de um vídeo, calhou assim. Isto das linhas telefónicas tem toda uma piada, eu cá acho. Esta composição numérica tem seis dígitos mas em tempos eram cinco e, por entupimento no tráfego devido ao crescimento exponencial de assinantes, houve necessidade de acrescentar uma linha, daí os seis dígitos deste número de telefone que remonta (pelo que, também, apurei) aos anos cinquenta. Depois os dígitos passaram a ser sete, ca bem malembra eu, depois a nove, ca bem malembra eu e com mais nitidez, e, o giro mas mesmo giro, é que quatro dos dígitos nunca tenham alterado. Então pronto, cá estou eu, expondo temáticas desconhecidas e tal e tal, mas das quais gosto bastante. Digo: as linhas telefónicas. Mas o quadro, vá, que desse sei que, o que sei, sei-o by hand e in loco. Nunca o conheci a honrar o velho estaminé, mas não duvido que em tempos tenha permanecido à vista do freguês, apelativo como é seria uma pena não ser aproveitado, conheço-o de estar enfiado no tecto falso da casa-forte, e na horizontal, que na vertical não daria. Conheço-o desde sempre e sempre ali. Por vezes, empoleirada no escadote para retirar mercadoria que era necessário repor nas prateleiras, aproveitava para desviar o empoeirado papel manteiga que o cobria e admirava a papoila e a espiga (que também estão desfocadas...), bem como a boneca lindíssima. Caramba, se as mulheres ficam assim se lavarem o rosto com aquele sabonete... E achava um piadão ao número de telefone, claro. E este quadro está exposto numa das paredes da minha casa porque, aquando do espólio do velho estaminé, escolhi trazer esta relíquia (não é ironia) porque simboliza uma época limpa, brilhante e cheirosa que eu gostava tanto de ter conhecido que, olha, tenho o quadro e pronto.
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