Tenho duas formas de bolo assim para o novo, ainda, e ainda que tenha passado algum tempo por sobre o que vou contar, conto.
A primeira é redonda e sem buraco, de alumínio e com dezasseis centímetros de diâmetro, medida de que já possuía igual... Não, minto, desta não tenho igual, quero (queria, mais à frente explico) é comprar igual, ou então o diâmetro acima, de vinte centímetros. É para fazer bolos às camadas e recheados sei lá eu de quê, sei é que será com o que me aprouver na hora. Se as camadas forem cozidas separadamente a probabilidade de não desmoronar tudo é menor. Imagine-se um bolo alto que eu queira dividir, jamais conseguirei partes similares o suficiente para que não tombem, se, para mais, recheadas de um creme de diferente textura e peso. Pronto, ajudada por cozeduras em separado terei mais hipóteses de não dar cabo do bolo. Entretanto fui ponderando acerca da medida de forma que queria repetir e, passado todo este tempo, ainda não me decidi (por isso é que ocorreu aquele parêntesis acima, bem como este mesmo). Se por um lado a forma de dezasseis centímetros dará um bolo pequeno para os dias de festa, a de, sei lá, vinte, resultará num demasiado grande, mesmo que em dia de festa. Resta a de dezoito. Só que dessa não tenho ainda nenhuma, o que significa que teria que comprar duas e, pá, o que não me falta na despensa é formas para cozer bolos, de maneiras que. Ah, há ainda outra questão prendida com a forma de dezasseis, é que o bolo pequeno e alto desafia muito mais a gravidade. Só mais uma coisinhazinha, e isto no caso da forma de vinte, é que presumo que não me caibam as duas no forno e eu chateia-me aquela porra do troca-troca de prateleira no forno, aquilo tudo a escaldar e tal e tal.
A segunda é uma forma de buraco, daquele material anti-aderente e com vinte e seis centímetros de diâmetro. Isto medindo a borda, que medindo a base não sei e nem vou medir. Ou esperem lá, vou vou. Tem vinte e dois. Esta forma é cónica, portanto. Convém avisar. Tudo o que é cónico, pronto, já se sabe. Mas a forma. Houve necessidade de a comprar porque, a anterior, fui dar com ela furada. Foi assim: ia fazer um bolo-pudim e, como sou desastrada, coloquei logo a forma que o cozeria dentro da forma com água porque assim já não teria de manusear uma forma barrada com caramelo acabado de fazer, portanto: consideravelmente quente. E toca de fazer o caramelo e, por entre, o pudim. Terminados os processos, viro-me para a forma e vejo-a cheia de água. Toda eu me admirei.
Ohs!
Em muito. E também:
Então mas como...? A forma está furada...? Onde...?
Perscrutei toda a base da dita senhora e não encontrei furo nenhum, havendo, seria(m) mínimo(s). Mesmo reconhecendo que a forma poderia deixar entrar água mas não deixar sair massas de bolo, não quis arriscar fazer o bolo-pudim, os ingredientes de um pudim são mais líquidos, a visão de um forno inundado de massas meio que cozidas desagradou-me. Mas havia os passos já dados, como raio faria o bolo-pudim?! Fiz só o pudim. Tenho uma forma mais pequena, indicada para pudins, onde não caberia o bolo do bolo-pudim mas caberia o pudim. E foi assim. A receita deste bolo-pudim pode ser vista clicando aqui. Caraças, os anos que há... Não tenho é ideia de onde retirei a receita mas deixo já dito que não é invenção minha. É do tempo em que combinava a cor de letras com as cores das fotos. Eia, quanto tempo...
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