quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Árvore amarela

Estive debaixo da árvore amarela, sentada no meu banco, muito compenetrada, silenciada pelo poder que ela tem sobre mim. Ultimamente ando muito à mercê. Aliás, não é andar á mercê só por mercê, é andar à mercê, ali assim num ponto reverencial, vá, e retirar daí um prazer de me rebentar os miolos. Voz de comando. Tens voz, árvore amarela? E eu em sentido, não hirta, que é lá isso, antes descontraída.

2 comentários:

  1. Não tarda e o tempo muda-lhe a cor.

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  2. É verdade, ela agora está nua, Manuel, só por dizer que não abandono o cognome que lhe dei. E quando lhe nascerem as folhinhas, vão ser isso mesmo, folhinhas, muito verdinhas. Eu depois falo disso aqui, talvez demore para aí uns trinta a quarenta dias. :)

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