Eram dez e onze quando eu estava sentada à secretária, pensando. Apoiei as mãos na cara e os óculos subiram um pouco. Quis saber as horas: dez e onze, as tais. Passei a ver meio zero, um um, dois zeros, duas vezes dois pontos, dois uns. Tirei as mãos do seu apoio e a vida normalizou.
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