terça-feira, 22 de março de 2016

Dia de (disseram na Radio)

Dia Mundial da Água. E eu posso falar de torneiras. Posso falar de torneiras? Posso. E como posso falar de torneiras e desde já me estou a repetir pra caraças, vou dizer que já registei este dia algures num ano atrás, não sei bem qual, mas julgo que já tinha mais de quarenta anos e que já podia falar de torneiras, portanto: repito, repito e repito que repito. Logo à noite, se houver tempo e paciência para mim, quero dizer: em mim, a ver se procuro a foto com que registei este dia. Aquilo é coisa para estar tão longe quanto dois blogues atrás, vejam lá. Mas as torneiras. Sabiam que os autoclismos também encerram torneiras em si mesmos? Pois é. E que as pipas de vinho também? Não é o máximo? E que podem ser de madeira? E que outras há que são de plástico, tipo aquelas dos pipaletes, de água, calma lá, não de vinho, agora não, essas torneiras são de plástico. Por exemplo: a gente vai ao senhor doutor e sempre que a gente lá vai encontra um pipalete de água, a gente pode saciar sedes e o caneco com um copinho e não com um caneco. Não é nada um pipalete, ora essa, é um garrafão, bem sei, e invertido, com a mona para baixo. Mas as torneiras. Há torneiras de contador, portanto: de passagem, de jardim, portanto: de rega, neste caso com ponta e sem ela, de serviço, de máquina de lavar, tanto simples quanto duplas, as simples com rosca na ponta, as duplas com rosca no primeiro buraco. De casa-de-banho, ora então porque não falar das torneiras da casa-de-banho? Há, no mínimo, ena pá, vírgulas, quatro tipos de torneira. Querendo até pode haver cinco, é questão de a pessoa possuir uma casa-de-banho e montar lá um polibã e uma banheira, creio que é coisa para baratinar o pobre, sim senhores, mas para ostentação do rico. E isso da ostentação calha também, por vezes, olha eu a portar-me tão bem com as vírgulas, aos pobres, mas num outro dia trato disso, e isto não é prometido. Mas as torneiras de casa-de-banho. Então temos:
a misturadora de banheira, caracterizada por duas saídas: jato e chuveiro
a misturadora de polibã, de onde sai água por um só orifício: o chuveiro
a misturadora de lavatório, caracterizada por coisa nenhuma de especial, por ora
a misturadora de bidé, caracterizada por conter uma ponta direcionável ao órgão sexual ou ânus
a torneira de segurança, caracterizada por não conter bica nem ponta e mostrar apenas o manípulo
Depois há mais coisinhas, oh se há. As misturadoras chamam-se assim por conta de misturarem as águas, quente e fria, e podem ser dum só comando, ou então não. As misturadoras de lavatório e bidé podem não ser misturadoras e sim torneiras simples, tipo assim como se usava antigamente, sabem, e nesse caso as de lavatório chama-se-lhes torneiras de coluna e às de bidé... também. E qual ponta direcionável, qual quê, as simplezinhas não dão hipótese nenhuma a prazeres sexuais.
Gostaram? Querem mais? Vamos às torneiras de cozinha? Vamos? Não vamos nada. Ah ah. Vamos, vamos, que eu sou grafómana.
As torneiras de cozinha podem ser de banca ou à parede, misturadoras ou solitárias. Nas misturadoras, a bica pode alterar entre baixa, baixa-invertida, alta e média-alta. A ideia é não salpicar nada, mas se salpicar, pronto, ok, paciência, e, sendo o caso, vírgulas e mais vírgulas, o melhor é arranjar um atomizador para encurtar o fluxo. Um atomizador é algo maleável, vai daí a malta pode torcê-lo quando quer pôr, por exemplo, vírgulas, oh deleite dos bons, um balde ali debaixo quando vai lavar o chão. E eu cá acho que a malta que tem uma misturadora com a bica invertida vai ter de se safar a encher baldes na casa-de-banho. Acho. Acho mais ainda: acho que vai ter de ser debaixo do chuveiro da banheira ou então do polibã.

2 comentários:

  1. há de haver canalizadores com menos perceção sobre torneiras, do que vossa excelência que é grafómana.:))

    bom dia.

    ResponderEliminar
  2. E hoje a grafómana escreveu mais coisas acerca de torneiras. :)

    ResponderEliminar