Um dia, na praia, uma pele do pé saiu de mais perto do pé e ficou assim como que pendurada, mas não completamente. Ora eu sempre adorei peles dos pés, até as como. Sério. Sim, eu sei que é uma porcaria e que os pés andam rente ao chão, onde há mais vírus e bactérias e coisas assim, mas pronto, é um prazer enorme trincar peles. Faço o mesmo com as das mãos, logo: como não iria fazer com as dos pés? Depois, como gosto tanto de peles e não só de as comer mas também, e principalmente, ai principalmente, sim, acreditem, de as arrancar, guardei o arrancar da pele pendurada até casa. Note bem: eu estava na praia, sentada a ver o mar, e vi uma pele sobressair por entre o milhão de grãos de areia que me pousavam nos pés, e esperei o regresso a casa, o banho tomado, para me dedicar de corpo e de alma, principalmente a alma, ai tanto principalmente que este texto tem, credo, mas adiante, ao arrancar da pele. Foi assim como que um evento social mas em privado.
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