O fim-de-semana que passou foi ruim. No sábado ainda foi assim como que mais ou menos, vá, mas o domingo foi uma merda. Por isso é que não escrevi nada durante dois dias, o que tinha na cabeça eram sentimentos e questões advindos da má experiência de domingo e eu sou pouco escrevente quando o sofrimento é muito.
Portanto: pouco numa coisa e muito noutra.
Há coisas que o melhor que tenho a fazer é não as escrever. Pelo menos enquanto o sofrimento for enorme, enquanto me doer até dizer chega. Agora veja-se: eu escrevo para esquecer dores, inclusive para deixar de as sentir, uma vez que é ato catártico, por vezes, note bem: por vezes, mas se escrever todo o sofrimento, todas as dores, ficará registado no blogue que no dia tal eu estava a sofrer horrivelmente por causa disto ou daquilo. Será informação cedida ao Mundo inteiro e não só, será cedida a mim mesma. Quer isto dizer que no futuro, quando já não me lembrar que aquilo de mau me aconteceu, um dia que pouse no texto onde desabafei, lembrar-me-ei. De tudo. Tudo. Há ainda uma questão pertinente: darei importância a quem não a merece.
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