segunda-feira, 30 de maio de 2016

Abril(es)

Era abril de dois mil e catorze, quando me sentei no banco hater, o qual, quem sabe, já teria lá escrito o hater, mas não sei e como não sei, tu cala-te, ó Gina. Mas nessa altura eu ainda não chamava banco hater ao banco hater. Ah, mas então eu estava a dizer, ou ia dizer, das árvores, nesse dia tirei uma foto às três árvores que ficam do meu lado direito, se der as costas ao bairro, e normalmente dou, mas que ficam à minha esquerda, se eu não quiser observar o poeta. É uma foto muito bonita, era primavera, as folhinhas despontavam nos troncos, muito verdinhas, as folhas, os troncos é que não.
Em abril de dois mil e quinze lembrei-me de repente dessa foto e quis tirar uma o mais aproximado possível à perspetiva, no dia exato em que se completaria um ano. Não sei o que aconteceu, não me lembro, tampouco me lembro se em abril do ano passado já eu chamava banco hater ao banco hater.
Vamos pesquisar, ponto de interrogação perguntador, zero respostas. Vamos, sim senhores, mas num outro dia. Neste dia vamos só, ainda, deixar uma foto do que julgo ser a mesmíssima perspetiva, tirada hoje. Hoje, 'migos, hoje.


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