A rua mais bonita de Lisboa estava hoje muito preenchida de pessoas.
Junto ao primeiro banco de quem a desce, uma mulher lia uma revista, de pé, mala e sacos pousados no banco.
Para aí entre a segunda e a terceira árvores do lado esquerdo de quem a desce, um homem encostara-se ao muro e aí lia um livro, de pé. A perna cruzada e o ar absorto pela leitura fez-me lembrar uma estatueta da minha infância, que constava na sala de estar da comadre Maria Paula, é que a posição e a expressão do boneco era aquela que o homem tinha.
Ao cabo dumas cinco ou seis árvores, dois jovens conversavam animadamente, de pé.
Torreira, é o título deste post, por julgar que os bancos estariam demasiado quentes para aquela malta se sentar neles...
Au eva, lembrei-me do seguinte: sou como as árvores, escrevo de pé. Que escreve de pé senão eu?!
eu conheço - porque sou muito culta :)- um caso em que uma senhora (Palmira Bastos) disse na televisão, e a preto e branco, que as "as árvores morrem de pé". agora, isso dos bancos, já é outro departamento.
ResponderEliminarHum-hum, diz-se isso, sim, não sabia eu de quem partira e assim já sei. E tu, escreves de pé?
ResponderEliminarse fosse uma árvore, talvez escrevesse de pé, assim, sendo de uma outra espécie, escrevo sentada.
ResponderEliminar:)
ResponderEliminarEu não sou uma árvore e escrevo de pé. ;)